quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Quero meu filho de volta"






“Quero meu filho de volta”  foi uma frase repetida dezenas de vezes  por parentes dos mortos no incêndio na boate Kiss, em  Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Um incêndio  ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, e deixou 248 mortos e mais de centenas de feridos. O fogo teria começado após a banda “Gurizada Fandangueira” acender um sinalizador. Segundo relatos de testemunhas, seguranças impediram a saída das pessoas. De acordo com a Defesa Civil, o fogo teria começado na espuma de isolamento acústico, no teto.

Na boate, havia apenas uma saída de emergência. Os  bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede para facilitar a retirada das pessoas. Cerca de 90% das vitimas morreram por asfixia. Este é o segundo maior incêndio do Brasil, atrás  apenas da tragédia ocorrida  em 1961, quando 503 pessoas morreram, no Rio de janeiro.


Sorteado para morrer

Marcelo de farias, de 20 anos, foi a boate porque ganhou, em um sorteio, um passe para a área  VIP. Ele acompanhava o irmão, Pedro, de 17 anos, que também morreu no acidente.
Meus queridos leitores e amigos que têm filhos: onde estava seus filhos naquela triste noite do dia 27 de janeiro  de 2013?
Muitos como Marcelo, naquela noite, mudaram seus planos e caminharam para a morte graças a um simples convite. A morte é inimiga da vida, ela é cruel  e destruidora de sonhos não realizados.
Em PV 14:12,  Deus fala: Há caminhos que parecem certo, mas podem acabar levando para a morte.
Concluindo, só me resta dizer que quanto, neste momento de tristeza, nós estamos  juntos e necessariamente iremos superar, mantendo a tristeza  em sil~encio  para que nunca mais se ocorram  fatos  como esse.

A maior tragédia brasileira

Em 1961, no Rio de janeiro,  um incêndio  no “Gran Circo”  deixou 503  mortos e mais de mil feridos.
A maior  tragédia brasileira  decorrente de um incêndio, aconteceu em 17 de dezembro de 1961 em Niterói, Rio de Janeiro.
Oficialmente, morreram 503 pessoas. Pelo menos mil ficaram  feridas, grande parte delas com queimaduras gravíssimas. Cerca  de 700%  dos mortos eram crianças. O desastre do  Gran Circo Norte-Americano ainda é tema discutido  na cidade.
Há questionamentos sobre o numero real de vítimas, que poderia ser ainda maior, e sobre  a autoria, creditada pela policia a um empregado que, demitido do circo, teria se aliado a dois mendigos para incendiar  a lona do mesmo.
As  testemunhas contam que  o empregado do circo trabalhou e o dono do circo não quis  pagá-lo. Ele para vingar-se, esperou o circo encher  com mais de duas mil pessoas e ateou fogo na lona  matando centenas de pessoas.
Esperamos que fatos como  esses dois  ocorridos no circo e na boate não se repitam nunca mais, nem  no Brasil, nem   no mundo.
Pois o sofrimento  é muito grande para todos,  principalmente para suas famílias.


                                                        (adaptado por M.P.S.)