sábado, 25 de maio de 2013

O amor até que a morte nos separe




                                                     
                                       
A  história de Rute  passa-se  no tempo em que o povo de Israel era  governado por juízes. Rute, uma jovem do país de Moabe, casa-se com um israelita. Este morre, e então Rute  se apega à sua sogra, demonstrando profunda devoção ao Deus de Israel. Depois de algum tempo, Rute  casa-se  de novo, agora com um parente do seu primeiro marido. E  foi por causa desse segundo casamento que Rute veio a ser bisavó  de Davi (o Rei), o maior rei de Israel.
As histórias dos juízes mostram  as desgraças que vieram quando o povo de Deus se afastou dele. Este  livro conta as bênçãos  que recebe uma estrangeira quando se volta para  o Deus de Israel  e assim passa a fazer parte do seu povo.
Esta é uma história  de Amor entre uma sogra com uma nora. Rute era  nora de Noemi e ficou viúva em seu país.
No livro de  Rute 1: 15-22, disse Noemi: “A sua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses. Volte você  também para casa com ela.”
Porém, Rute  respondeu: “Não me proíba de ir com a senhora  nem  me peça para abandoná-la! Onde  a senhora for, eu irei; e onde morar, eu também morarei, o  seu povo será o meu povo, e o seu Deus  será o meu Deus. Onde a senhora morrer, eu morrerei também e ali serei enterrada. Que  o Deus  Eterno me castigue se qualquer coisa, a não ser a morte. Me separar da senhora!”
Como Noemi  viu que Rute estava mesmo resolvida a ir com ela, não disse mais nada. E elas continuaram a viagem até Belém.
Quando chegaram lá, toda a cidade ficou agitada por causa delas. E  as mulheres perguntaram:
 -Esta  é a Noemi?
Porém  ela respondeu:
- Não, me chame de Noemi, a Feliz. Chamem de Mara, a Amargurada, porque o Deus Todo-poderoso me  deu muita amargura. Quando  saí daqui, eu tinha tudo, mas o Deus Eterno me fez voltar sem nada. Então, por que me chamar de feliz, se o Deus Todo-poderoso me fez sofrer  e me deu tanta aflição?
E  foi assim que Noemi  voltou de Moabe, com Rute, a sua nora moabita. Elas chegaram a Belém.
O amor de Rute  foi tão grande e sincero com sua sogra   Noemi , que  dividia até o resto de comida  que ganhava dos  trabalhadores  da colheita de Cevada.  Deus abençoou-lhe   pelo seu amor e bondade. Ela foi rica e famosa.  Feliz,  passou até ser bisavó do  Rei mais  famoso do mundo o rei Davi.   Este é o verdadeiro  amor, conhecido como o verdadeiro amor de Deus.
Rute  era uma pessoa   pura e cristã e não se importava em compartilhar do difícil momento passado por sua sogra. Ela  queria estar junto mesmo que fosse para sofrer com ela. Mas, Deus foi misericordioso com ela e lhe fez uma grande e abençoada mulher da Bíblia. 
                                       

sábado, 18 de maio de 2013

Um homem simples, exemplo para toda sociedade





Queridos  leitores, vou falar sobre um homem simples, que foi um exemplo para toda sociedade: este homem chamava-se João Pires.  Conhecido como Pires, ele  era um homem trabalhador e muito honesto em tudo que fazia. Tão honesto que trabalhou demais durante sua vida toda,  até chegar sua minúscula aposentadoria.  O único bem que conseguiu foi uma simples casa. Ele trabalhou em muitas fazendas e tomou conta como se fosse um administrador. Mesmo assim  não foi reconhecido pelos seus patrões como deveria. Não tinha medo  e nem preguiça de enfrentar qualquer tipo de trabalho, só para sustentar sua família.
Meu pai foi casado com minha mãe e juntos tiveram quatorze filhos. Sem ser infiel, ele vivia em harmonia com minha doce mãe e seus filhos cuja quantidade superava a de  um time de futebol.  Ele era muito popular  com um caráter  admirável.  Era  muito   brincalhão,  falava com todos sem distinção, seja por  poder aquisitivo ou cor da pele. Ajudava no que fosse possível qualquer pessoa que fosse a ele. Sempre criou alguns netos que precisava da sua ajuda. Os netos  lhe chamava de “Pires” ou “Pai Veio”. Este era o tratamento que era usado por todos. Seu nome,  sua fama e dignidade corria pela pequena cidade de Iguaí, localizada no sul da Bahia, na qual morava. Sua palavra valia  mais que um cheque ou um cartão de crédito. Ele sempre  dizia: “nada tenho e nada devo”. Os comerciantes, de qualquer tipo de negócios, lhe ofereciam venda fiado, caso fosse preciso,  só para tê-lo  como cliente.

Eu como filho mais novo, vejo que ele só cometeu um erro: não ter posto os filhos para estudar,  pensando apenas no trabalho. Eu  mesmo vim estudar depois dos quarenta anos e consegui  fazer uma faculdade e uma especialização com muito esforço. Mas, não me arrependo da criação que ele nos deu,  pois fez de nós cidadãos de caráter e de muita responsabilidade, coisa rara na sociedade moderna. O amor que ele sentia e vivia com minha mãe, era do seu jeito diferente, mas exemplar: quando um adoecia  o outro só comia quando o outro melhorava. Chegando até ficar  triste,  pensando no pior.
Sua casa era aberta para todos que chegassem. Alguns entravam e tomavam café sem pedir. Os  jogadores de futebol, que jogavam no ginásio de frente de casa, já não pediam mais água. Entravam e iam direto ao filtro  beber, ou a geladeira, sem pedir licença,   tornando assim um trabalho para o casal de anciãos que já tinha uma idade avançada.
Só que eles não reclamavam, mas sim  sentiam-se bem, pois já estavam  acostumados: era costume tratar conhecidos como chegados.  Seu legado conta com  96 netos,  mais de 150 bisnetos e aproximadamente 20 a 25 tataranetos. Faleceu aos noventa e dois  anos.

( AUTOR   M. P. S. )

domingo, 12 de maio de 2013

A essência do amor




O  amor é uma essência que  não  tem comparação com nada já existente  neste mundo.
Este amor  é de  forma tão diferente, que não se pode comparar com quem se ama e com quem é amado. Você pode  amar sua esposa, sua esposa pode amar a ti e a seus filhos, porém, são tipos e medidas diferentes.  O amor é invisível,  nasce sem ninguém perceber: você só o nota quando  já está amando. Muitas vezes, você quer amar  e consegue, noutras, não consegue. Eu me pergunto, por quê? Não há resposta para esse porquê.
Um empresário de São Paulo,  nascido  no interior de Minas Gerais, de quinze em quinze dias  volta a sua cidade  só para cortar  seu cabelo com um humilde barbeiro. Quando chega esse dia,  ele paga-o a diária para que passe o dia cortando seu cabelo de fio em fio. Durante esse tempo ele se afasta de sua rotina, conversando.  Por que ele faz isso? Talvez ele ame o jeito de ser e de viver do ancião. Desligado do mundo da cidade grande, ele  passa a viver num mundo natural. Será que isso é amor? Talvez sim. Pois quem ama e faz o que ama, se realiza e vive feliz e realizado.

Outro tipo de amor é aquele em que você ama o ser humano de verdade,  principalmente se for de sua família. Eu quando me separei, senti um grande amor pelos meus dois filhos que eram de menor. O mais novo era bem pequeno e eu  senti  muita falta dele. Às vezes,  eu ia para a janela do meu apartamento e sentia um vazio  dentro  da alma. Este amor que senti por eles, me dava o direito e dever  de todos os dias levá-los para dar  uma  volta de carro pelo bairro que eles moravam.
E ,nos fim de semana, eu os levava para o Shopingg,  casas de lanches, sorveterias, praias, parques, para que eles não sentissem minha falta e ausência de um pai distante.
Mesmo assim, a saudade  da  essência de vê-los era grande de mais.  Pois, o amor que nos uniam era muito forte como um verdadeiro perfume de uma flor, ou um grande jardim bem florido, que  exala  seus perfumes, empeguinando  o ar  de um bom cheiro.
Esta é a essência do amor. Só quem ama sabe valorizar o prazer de amar e doar este invisível sentimento.
O amor  é uma essência  suave  que você nunca esquece seu cheiro. Ele é sem igual  e insubstituível. A essência do amor, é amar.

(AUTOR M. P. S.)

domingo, 5 de maio de 2013

Você já amou? Conhece o amor? Ou você quer amar?





O  amor é um sentimento sublime,  mas, às vezes, parece que para dar certo, parece ser necessário seguir um tipo de regulamente para  ser e fazer alguém feliz.
Amar  não é apenas dizer, mas sim fazer e   praticá-lo  com  amor.

Quando amamos, sentimo-nos   mais  leves e despreocupados consigo mesmo. Olha para as aves do campo como elas se amam e como vivem alegres,  se beijando e cantando como se nada estivesse acontecendo. Você já olhou como elas cruzam os seus biquinhos, juntinhas como um conto de fada: esse é o verdadeiro amor. 

Você  pode amar todas as criações  que Deus fez para mim e você. Se você pode amar a obra de Deus, tem todo o direito e dever de amar a pessoa com quem você  convive. Não importa quem ela seja. O que importa é você dá  o que você tem para deixá-lo(a)  mais feliz. O amor está dentro do coração humano,   só não ama quem não quer e não sabe o que é o amor.

Falando nisso, você ama sua esposa? Você esposa, ama seu  esposo? Como vocês  se amam? Pensam que amar é abraçar e fazer amor quando precisa? Não,   é muito mais que isso. O amar é um conjunto de ações  que começam pelos afagos, beijos, sorrisos,  afetos, amizades, companheirismos, confidencias, que resultam na segurança entre um e outro.

Tire das  suas mentes que o ato sexual,  a atração física, não é amor: o amor é duradouro,   sem prazo de validade. Mesmo que acabe o  sexo,  o amor continua, mesmo  na velhice. Eu já presenciei  casais em lua de mel separarem-se  só por discordar um do outro. E também vi casais com setenta e oitenta anos se amando e trocando carícias um com o outro.

Deus fala em  1 João 4:19- 21:  “nós amamos porque Deus nos amou primeiro.” Se alguém  diz: “Eu amo Deus” e odeia o seu irmão, é mentiroso. Porque ninguém  pode amar  Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê . Este é o mandamento  que Cristo nos deu:  Quem ama Deus, que ame também o seu irmão. “O  amor é paciente e  e bondoso. (1 Com, 13: 4-8) O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. O amor não se alegra quando alguém  faz  coisas erradas,  mas se alegra quando alguém  faz o que é certo. O amor  nunca desanima, porém, suporta tudo com fé, esperança e paciência.  O amor é Eterno. 

Ilustração:
                                         
Enquanto uma professora estava dando aula,  falava sobre o amor. Neste momento, uma de suas alunas perguntou-lhe:
-Professora, fala o que é o Amor.
A professora pediu que saíssem  e, quando voltassem, trouxessem  uma coisa que representasse  o amor.
Quando voltaram, cada aluno apresentou o que trouxera: uma aluna trouxe um passarinho, outra  uma flor, um outro um galho de mato, outro uma linda borboleta,  e assim por diante. Mas uma das alunas não trouxe nada e ficou muito  triste  no canto da sala de aula. Então, a professora perguntou-lhe:
-Querida, você não trouxe nada?
Ela dirigiu-se a professora e lhe disse:
-Prof, eu vi um filhote  de passarinho caído no chão e sua mãe gritando no alto, eu peguei e coloquei-o no seu ninho. Vi uma linda borboleta com suas lindas asas douradas, e muitas flores no campo  e muito mais coisas lindas. Eu trouxe o filhote do passarinho, a borboleta, as flores e muitas coisas bonitas que vi  no meu coração. Foi isso que eu trouxe.
A professora  abraçou-lhe e deu-lhe nota máxima, por seu  amor com tudo que viu.


Pense nisso.



                                                   ( AUTOR  M. P.  S.)