quinta-feira, 28 de julho de 2016

Por que meus planos sempre são mudados?



Não sei por que meus planos sempre são mudados de rumo e direção. Assim meus projetos deixam de ser realizados. Em 2013 a 2014 tive uma grande crise financeira devido a um problema de saúde inesperado. Tive de fazer alguns implantes dentários que doeram no bolço e na carne. Isso me levou a desviar o rumo de um sonho que já parecia realizado. Trata-se da publicação de um dos meus livros em uma boa editora para ser vendido em todo país.

Fiquei muito frutado com o ocorrido que durou cerca de dois anos. Com isso aprendi a ser um pouco economista para sair da crise que parecia sem fim. Ao chegar em 2015, eu a superei e fiz novos projetos para publicar um livro e também de me mudar de residência. Cheguei até a pensar em vender meu imóvel para comprar outro em um bairro diferente e a aplicar uma parte no trabalho de Deus na pregação do Evangelho, mas nem isso deu certo.

Creio que essa crise se deve a Copa do Mundo de futebol, sediado aqui no Brasil, que deixou o país falido financeiramente, deixando os negócios totalmente parados, com uma taxa de desemprego que há três décadas não havia atingido. Esse colapso é comparado a um paciente na U. T. I., sem esperança de reação. Com isso, as transações financeiras pararam totalmente e fiquei sem forças para sonhar e realizar o que tinha deixado para trás.

Após 2015, veio o novo ano e com ele novos sonhos, novos objetivos, novas esperanças, novos projetos para tentar tudo de novo. Quando eu já estava equilibrado para voltar aos projetos e a editar o livro para realizar meu sonho, fazendo minha alegria fluir com autoestima, nada deu certo. Nossos pensamentos nem sempre se realizam como queremos. Surgiu um fato não esperado e perigoso que me deixou assustado e inseguro para a mudança de residência, desviando todo o rumo da minha vida imediatamente.

O que me resta é estudar para adquirir conhecimento e pensar melhor, ocupando minha mente, evitando preocupações. Meus sonhos e aspirações se apresentam como o mercúrio: ele permanece palpável quando lhe toco com as mãos abertas, mas basta agarrá-lo com mais força para velo escapar por entre meus dedos.

Termino lhes confessando que não entendo o que está acontecendo e fico muito triste e abatido com tudo isso. Mas, como um guerreiro, não me entrego ao fracasso. Mesmo fraco e decepcionado, levanto a cabeça e olho para o novo amanhecer que ainda virá. O amanhecer é a maior prova de que tudo na vida tem uma segunda chance. Então jamais pensarei em desistir. Lutarei por cada sonho, cada projeto, com a certeza que eu sou capaz de vencer e realizar. Vou conseguir vencer os obstáculos que vierem pela minha frente. No meu deitar penso no nascer do sol que segue seu destino até chegar ao anoitecer.

Eu sou esse sol. Mesmo com tantas interrogações.  Meu Deus, por que meus planos sempre são mudados? Não tenho resposta.

                                                                Autor (M. P. S.)            

domingo, 17 de julho de 2016

Quem era Jesus homem e quem é o Jesus Espiritual de hoje?



Jesus saiu dali e foi até o lago da Galileia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. (Mt 15: 29, 31).
O Jesus homem era um homem igual a todos os seres humanos de hoje: era de carne e osso. Ele comia, bebia, trabalhava, sofria muito com seu povo e seus governantes como nós sofremos hoje. A diferença é que Ele era bondoso, humilde, generoso, tinha um coração manso e um poder sem igual para tratar e curar as enfermidade de quem precisasse, sem cobrar nada em troca.

O Jesus homem, ou o Messias como era conhecido, era um homem de média estatura, cerca de 1,70cm a 1,80cm de altura. Era um homem bonito, moreno, olhos verdes atraente contradizendo o profeta Isaías (ver Is, 53: 2).
Para Cristo não havia doença que não pudesse ser curada. Assim, Ele curou até mesmo aos leprosos (a lepra que era tida como uma doença abominável e contagiosa).

O amor de Jesus era tão grande para com os humanos, que chegou a chorar pela morte de Lázaro (ver Jo, 11: 35). Ele preocupava tanto com os moradores de Jerusalém, que chegou a compará-los a pintinhos, conforme pode ser visto em Mateus (23:37, 39):

Jesus subiu no alto de Jerusalém olhando para a grande cidade e disse: Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Agora a casa de vocês ficará completamente abandonada. Eu afirmo que vocês não me verão mais, até chegar o tempo em que dirão: “Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor!”

O Jesus espiritual hoje está no céu ao lado do Pai, antecedendo por todos nós pecadores para nos salvar. Ele está conosco vinte e quatro horas por dia. Essa é a grande diferença em relação ao Jesus homem: ao invés dos pecadores irem à Sua procura para encontrá-lo, o espiritual está em todos os lugares. Quando nós lemos a Sua palavra, Ele fala conosco e, quando oramos, nós falamos com ele. Sua versão homem era pobre e sofredor, ao passo que a espiritual é um Rei poderoso, onisciente e onipresente. Ele está no seu trono de Glória com seu Pai, o Deus de Israel, que fez o céu, aterra e tudo o que nela existe.


Autor (M. P. S.)

sábado, 16 de julho de 2016

Isa & Sidney



Eis uma grande história de amor que ultrapassou todos os limites. Ultrapassou à Psicologia, à Psiquiatria, à Psicanálise e até à Ciência. Em 1974, um jovem de vinte e quarto anos conheceu e namorou uma jovem de dezoito anos de idade. Eles ficaram noivos por três anos, mas por conta da ignorância de suas famílias, eles romperam o noivado e se afastaram.

O jovem Sidney se mudou para o interior de São Paulo e lá se casou. Ele permaneceu casado por cinquenta e dois anos, até ficar viúvo. Por coincidência ou não, Isa também se casou, mas seu casamento durou apenas três anos.

Sidney entrou em depressão logo após ficar viúvo, deixando sua filha muito preocupada. Mas a vida lhe reservou mais uma surpresa. Isa ficou sabendo do ocorrido e buscou confortá-lo. Segundo a filha de Sidney, após esse contato ele ficou mais alegre.

Com o passar do tempo, esse contato passou a ser cada vez mais constante, até que os dois começaram a namorar pelo telefone. Esse amor, que parecia antes adormecido, renasceu como uma planta resistente brota no sertão nordestino, capaz de resistir a muitas secas.

Seu Sidney foi perdendo a timidez e ficando mais alegre, abrindo seu cansado coração de setenta e seis anos para viver um grande amor maduro com uma idosa jovem, de setenta anos de muita disposição.
Esta linda e incrível história só veio à tona, através de um programa líder de audiência, exibido no país, nos domingos pela tarde. Num quadro do programa, eles possibilitaram esse reencontro, reunindo-os sem que ficassem sabendo. Eu estava assistindo e quando chegou a hora tão aguardada, o apresentar os chamou ao palco e, quando lhes perguntou se se conheciam, Dona Isa agarrou Seu Sidney com um forte abraço e com um largo sorriso. Ele, por sua vez, chorou emocionado. Essa é uma verdadeira história de amor e de esperança, tal como um conto de fadas.


Autor (M. P. S.)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A igreja é um instrumento de Deus para transformar almas


Jesus começou a ensinar outra vez na beira do lago da Galileia. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou e se sentou num barco perto da praia, onde o povo estava. Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: Escutem! Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos,que cresceram e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram. Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: Se vocês tem ouvidos para ouvir, então ouçam. (Mc, 4: 1-9).

Quando o Senhor Jesus nos conta a parábola do semeador, ele diz que a maneira como as sementes são semeadas lembra o modo como a palavra de Deus age nas mentes e corações dos seres humanos. Umas nascem e outras não. Há muitos seres humanos cujo coração e mente são como pedras rochosas em que a semente do evangelho dificilmente entra e, quando entra, dura muito pouco. Alguns deles se convencem, batizam-se, molham-se na água sem nenhum efeito espiritual. Noutros, a palavra nem entra.

Mas há aqueles que aceitam e se convertem. Esses corações têm a terra fértil, apropriada para que a semente nasça com segurança e cresça dando muitos frutos espirituais para alimentar as almas sedentas.

Nunca devemos nos esquecer que Deus nos chamou para vencer. Ele não disse que o caminho seria só de pedras, e nem de areias, mas nos prometeu conquistas, vitórias, e isso sim ele fará acontecer se nós deixarmos sua palavra, seus ensinamentos entrarem nos nossos corações, dando-nos uma oportunidade para deixá-lo mudá-lo.

A palavra transforma as pessoas e as restaura para uma vida melhor, se a própria aceitar e acreditar. A igreja não é uma plateia de espetáculo e sim um exército para cuidar das pessoas que precisam de segurança espiritual.

Nunca devemos nos esquecer que Cristo é a Igreja, o pastor e os membros são seus semeadores. Devemos à terra, prepará-la, irrigá-la, e plantar nela a semente que o Senhor nos confiou. Deus tem o poder de transformar tudo, principalmente o ser humano. Mas Ele tem uma parceria com o homem para fazer sua obra. Então, sendo assim, vamos semear nos corações e esperar que a semente do evangelho gemine e nasça frutos do Espirito Santo.


Eu estava indo para igreja bem vestido, alegre quando me deparei com alguns moradores de rua. Entre eles, havia uma linda menina de mais ou menos nove anos. Era uma noite bem fria, e ela estava mal vestida, suja, faminta, descabelada e triste. Eu a olhei e perguntei a Deus: Senhor, por que o Senhor permite isso? O Senhor fez tantas coisas boas para ajudar os seres humanos e agora eu vejo isso aqui na rua... Em meu íntimo, Ele me respondeu que realmente o fez, e uma delas sou eu. Ele me fez para ajudá-la.
Assim como eu, você também pode fazer algo por alguém. Quando puder, faça algo por alguém.

Autor (M. P. S.)

domingo, 3 de julho de 2016

O pior sofrimento do ser humano é a doença




Ah! Se a minha desgraça e os meus sofrimentos fossem posto numa balança, com certeza pesariam mais do que a areia do mar. E foi por isso que falei com violência. As flechas venenosas do Deus Todo Poderoso estão fincadas em mim, e o veneno entra na minha alma. Com os seus ataques, Deus me tem enchido de terror. (Jo, 6: 2-4).

Queridos leitores, o pior inimigo do ser humano é a doença com o sofrimento. Vejam o caso de Jó, um homem íntegro, justo e fiel a Deus, mas que quando se viu doente, com seu corpo ferido, desesperou-se e blasfemou, pedindo até para morrer. Assim somos muitos de nós no mundo de hoje, ao perder o emprego, casa, esposa, esposo, filhos, pais e seus bens matérias.

Muitos conseguem dar a volta por cima sem desespero, mas na doença e no sofrimento poucos não suportam a dor e blasfemam sem ter paciência, pedindo a Deus para morrer e o interrogando sobre o porquê de tudo isso. Eu tenho convivido com muitas pessoas que já passaram por isso. Nessa semana estive com a esposa de um pastor adventista que era líder dos jovens e fazia parte dos desbravadores. Um dia ele saiu com seu filho de oito anos para um acampamento com seu grupo. Após o passeio, já chegando a sua casa, seu filho começou a sentir cansaço e muitas dores. Sem saber o que tinha acontecido, seus pais o levaram para o médico e, após uma bateria de exames, muitas orações e consulta a vários especialistas, descobriram que o garoto estava com leucemia e precisava fazer um transplante de medula óssea. Os medicamentos eram muito fortes e, após o transplante, o garoto pegou um peso cerca de três vezes mais que seu peso normal. Quando parecia que o sofrimento tinha acabado, apareceu outro tipo de câncer, e o sofrimento foi maior ainda. A mãe do garoto contou que ela e seu marido fizeram indagações à Deus, do porquê de tanto sofrimento.

Eu também já passei por grande sofrimento. Em 1982, eu era jovem e sadio. Era sócio de uma cooperativa de turismo, que tinha posto de combustível, 33 funcionários, central de radio e 150 associados. Numa linda tarde de domingo, quando eu estava vindo do aeroporto, dei uma carona a uma mulher que estava no ponto de ônibus, e essa carona quase me custou à vida. Após três encontros com ela, eu me senti mal e fui levado para uma clínica, depois transferido para um bom hospital, ficando internado por alguns dias. Após receber alta, tive que voltar aos hospitais e hospitais e clínicas para tentar diagnosticar o que estava acontecendo comigo. Após fazer um delicado exame (cateterismo), um especialista constatou que meu coração estava novo em folha, afirmando que a medicina não tinha recurso para detectar meu problema. Fui indicado a procurar ajuda em terreiros de candomblé. Embora fosse um católico atuante, mas não acreditava no Deus vivo como acredito hoje. Fui a todos os terreiros de Salvador, participei de vários rituais com animais, como bodes, galinhas, pombos, tomando banho de pemba, de folhas, etc., e nada deu certo.

Eu fiquei isolado dentro de casa, saindo apenas para clinica de urgência, durante um ano e meio. Até chegar o dia em que conheci o Deus vivo. Fui a ele e implorei, dizendo: Senhor, se o Senhor existe mesmo, vem aqui me matar ou me curar deste sofrimento. Tenho um filho de dois anos e não posso nem pega-lo nos braços, não posso trabalhar, estou gastando todas as minhas economias, sem ter resultado. Então, meus queridos leitores, meus olhos se encheram de lágrimas, meu corpo se esquentou e meu quarto, que estava com a luz apagada, de repente clareou. O Senhor Jesus veio e me adormeceu. Eu peguei no sono e, quando acordei, já estava curado. Glória a Deus nas alturas!

A enfermidade com sofrimento consome a paciência do ser humano de tal forma que muitos descrentes, quando estão enfermos, vão a Deus para ser curados e se salvar. Enquanto aos crentes, muitos não suportam o fardo e se desesperam, blasfemando contra Deus. Alguns até perdem sua fé, morrendo sem Salvação. No caso de Jó, ele correu o perigo de perder sua salvação em desespero, mas Deus, com sua misericórdia, deu-lhe a cura e a salvação.

Termino minha fala com um relato atual e muito triste. Quando eu estava terminando de escrever esta mensagem, recebi um telefonema da cidade de Aracaju-SE. Uma irmã me pediu para orar pelo seu cunhado. Ele era um homem sadio e forte, inteligente, trabalhava numa grande empresa nacional. Ha dez meses atrás, ao sair de uma reunião, ele foi ao banheiro e não voltou. Ao notarem sua ausência, seus colegas e amigos foram a sua procura e, quando o encontrou, ele estava desmaiado. Levaram-no para o hospital, no qual ficou internado por alguns meses, esperando pelo diagnóstico certo. Sua sogra desconfiou do seu estado de saúde e lhe encaminhou para outro especialista, o qual constatou que se trava de um caso de meningite (Fúngica  parasitária). Depois disso ele ficou tão mal que teve de ser transferido numa U.T.I. móvel, dentro de uma cápsula, para o hospital Sírio Libaneses,  em São Paulo. Lá ele permaneceu por 9 meses com o plano da empresa, pagando só o hospital. Ele passou a dever um milhão e cento e oitenta reais. Ele perdeu a visão de um dos olhos por conta da diabetes, e corre o risco de ficar totalmente cego. Hoje ele está com depressão, muito nervoso, dizendo que se perder o olho que lhe resta, vai se matar.

A doença é a pior desgraça na vida do ser humano. Dificilmente um doente nesse estado  aceita com paciência sua enfermidade e sofrimento.
                                                                                   Autor (M. P. S.)