“Jesus
contou outra Parábola. Ele disse ao povo: O Reino do Céu é como um homem que
semeou sementes boas nas suas terras. Certa noite, quando todos estavam
dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio,
e depois foi embora. Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o
joio apareceu. Ai os empregados do dono das terras chegaram e disseram: Patrão,
o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?
Foi algum inimigo que fez isso!” respondeu ele. E eles perguntaram: O senhor
quer que a gente arranque o joio? Não, respondeu ele, porque, se vocês forem
tirar o joio, poderão arrancar também o trigo. Deixem o trigo e o joio
crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que
vão fazer a colheita: Arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser
queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu depósito.” Mt (13:24-30) *Linguagem de hoje
Meus
queridos leitores, esta parábola do Senhor Jesus aconteceu e está acontecendo
comigo. Neste mundo que vivemos, temos em nosso meio o trigo e o joio: eles
estão na igreja, na família, no trabalho, nos nossos vizinhos, e em toda parte
que vivemos e andamos.
Há
20 anos atrás, eu comprei um casarão bem no centro de Salvador, perto de três
Shoppings, a cerca de 500 metros de cada um, muitos bancos, supermercados,
restaurantes e tudo perto para facilitar minha vida e as dos meus inquilinos.
Construí três andares com três janelas de frente para a rua, e morei no último.
De lá é possível avistar parte da famosa Bahia de Todos os Santos e a Praça
Castro Alves, nome dado em homenagem ao “Poeta dos Escravos”. O edifício está
localizado próximo do Centro Histórico, do Pelourinho, do Elevador Lacerda, do
Terreiro de Jesus e do Mercado Modelo. Eu era como o trigo, conhecido como
enfermeiro dos doentes, e ajudava os mais pobres que vinham a mim, como é
recomendado está na palavra de Deus. Até que um tal cidadão, aqui representado
como o joio, veio a se tornar meu vizinho. Ele me sufocou de tal maneira que eu
fui até ameaçado de morte. Fui obrigado a deixar meu prédio com quintal,
plantas, uma área no fundo de onde era possível observar a lua, as estrelas e a
beleza do universo que o Senhor nos deixou para ser contemplado.
A
Bíblia manda arrancar e fazer um feixe para queimar e acabar com esse joio. Mas
eu temo por minha vida, evito embates com medo do que pode acontecer depois. Então,
minha arma tem sido orar e pedir oração para que o nosso grandioso Deus
arranque esse joio do meu meio, que desapareça de minha rua e de meu Bairro.
Queridos,
não importa sua religião: ore por mim para que Deus faça justiça e me devolva a
minha paz e tranquilidade. Um abraço do seu humilde irmão em Cristo, que Deus
nos abençoe e nos dê livramento para que este tipo de joio nunca se aproxime de
nós.
Autor (M. P. S.)