terça-feira, 30 de abril de 2024

Eduarda



Sou estudante, responsável, inteligente e sonhadora. Tenho meus pensamentos voltados ao futuro para realizar muitos sonhos que almejo. Sou alta, bonita, sorridente, atraente para deixar o sexo oposto nos meus pés. Sei o que quero e estou em busca de muitas felicidades para me realizar e ser feliz.

Olho para meu lindo rosto e meu belo corpo com um pequeno toque nos meus lindos cabelos e dou graças a Deus por ter me feito assim. Eu sou assim. Quando estou bem arrumada, sinto-me bela como uma linda rosa de um jardim florido, no qual eu sou a atração principal nos dias de visita, para chamar atenção do público e ser admirada por todos. Essa sou eu. Meu corpo, meus cabelos, minha altura, meus olhos, minha boca são como se fossem obras feitas por um bom pintor. Mas pensando bem, sei que meu criador é o arquiteto de todas as coisas, o melhor de todos. Ele é Deus. Por isso eu sou uma obra prima sem igual: eu sou Eduarda.

Meu olhar encanta qualquer pessoa que se aproxima de mim. Sou acolhida pela minha família, meus amigos e meus colegas. Tenho muitos admiradores que gostam de mim. Gosto de poesia, de amor, meu sorriso abre qualquer coração triste. Sou linda, bonita, alegre, inteligente, sonhadora, mas não sou boba para baixar minha cabeça e ser pisada por quem quer que seja. 

Eu sou um pouco de cada coisa. Sou a água que mata a sede, mas sou um pouco de espinho que pode ferir quem tentar me atacar. Essa sou eu.  Se precisar de mim, venha pois jamais direi um não. Meu nome é como um perfume que se espalha onde eu estiver e meu brilho é como o luar numa noite bem escura. Eu sou como as belas praias de Ilhéus, que atraem os turistas com minha beleza e com vontade voltar novamente. Eu sou Eduarda.

 M. P. S.   

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Eu tenho um lugar só para você



Querida, eu tenho um lugar reservado só pra você. Não o dei para ninguém só para poder te esperar. Você preenche dentro de mim uma reserva de amor sintonizando.

Em meu coração eu guardei um espaço só para você. O amor pode tudo, mesmo nesse mundo difícil em que poucas pessoas se amam. Mas eu sinto paz dentro de mim para acreditar que o amor existe. O amor está em nós com uma profundidade tal que nenhum mar pode se comparar.

Meu amor é paciente e confiante. Esse amor foi criado dentro de um solitário coração que sempre procurou e não encontrou o que buscava. 

Querida, se você fosse uma plantinha, eu seria seu jardineiro, só para cuidar e regar você todos os dias.  Se você fosse uma rosa, eu a levaria para a sombra, para te proteger do sol forte. Mas você é mais que isso. Você é minha casa, onde devo morar e cuidar como se fosse o meu próprio eu. Eu tenho um lugar só pra você meu amor.

M. P. S.

 


quinta-feira, 11 de abril de 2024

João e Alcina



Conto essa história muito emocionado. Era uma vez o casal João e Alcina, meus pais. O casal teve 14 filhos, deles eu fui o mais novo. Minha querida  mãe era uma mulher doce, de um coração e mente puros,  que só sabia viver e praticar o amor com todos, principalmente com seus filhos. Ela daria sua vida para satisfazer sua família, do jeito carinhoso era unia a todos. Sua fala era mansa, dengosa, seu olhar meigo conquistava quem estivesse por perto.

Meu pai era alegre, comunicativo, brincalhão, elétrico, inquieto, mas com um bom coração humano que ajudava muitas pessoas, principalmente os necessitados ou enfermos. No entanto, seu defeito era não ter paciência ninguém, sem importar seu parentesco. Mas era um bom homem e um bom pai. Ele, quando estava em casa, não ficava parado, sempre procurando o que fazer. Ele gostava de sair e de visitar seus filhos.

Eu era o filho mais novo. Contavam minha mãe e minhas irmãs mais velhas que eu que chamava atenção de todos da família e dos visitantes por minha beleza. Mas por volta dos meus três anos de idade, fui vitima de os tumores debaixo das axilas que quase me levaram à morte. Fiquei muitos anos doente e, depois de sobreviver, fiquei com uma sequela debaixo do braço esquerdo e meu peito esquerdo ficou menor do que o direito. Sofri muito preconceito até do meu próprio pai, que me chamava de peito seco. Passei muito tempo com esse sofrimento. Em minha juventude, eu gostava de jogar futebol, jogava muito bem, mas quando o adversário me derrubava, eu desmaiava por alguns minutos, deixando muitas pessoas preocupada ou mesmo chocadas. Só me lembro de ter me recuperado por completo após meus 17 anos.

Hoje me considero parecido com os dois: tenho o meu coração como o de minha querida mãe, e minha mente e atitude como os de meu pai. Ele era um homem trabalhador, honesto, impaciente, brincalhão e alegre.  Enquanto ela era uma altruísta, simples e meiga. 

Por volta dos meus 17 anos de idade, deixei a casa dos meus pais para tentar a vida fora da cidade. Levei os dois comigo dentro do meu coração. Com o tempo, eu passei ser admirado por ele, ajudando-o em tudo o que podia.  Quando eu os visitava,  era recebido como um rei, com abraços e sorrisos. Faziam questão de me agradar. Deles eu tenho ótimas recordações, uma saudade que não cabe em meu peito. Não vejo a hora de o Senhor Jesus voltar para que eu os possa rever no Novo Céu e na Nova Terra. 

M. P. S.