O
princípio da primazia de Deus vem do começo da existência humana.
A Dividade criou Adão, como menciona o relato de Gênesis: “Façamos
o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26).
Não é difícil imaginar que quando Adão abriu os seus olhos ele
primeiro viu a Deus. Todo o ser se voltava naturalmente para o
Criador. Para Adão, seria impensável começar aquele primeiro dia
de vida sem adorar Aquele que o trouxera à existência. Daquele
momento em diante, naturalmente, Deus seria o primeiro. Tudo deveria
começar e terminar nele.
A
estrutura física e emocional do ser humano foi formada com essa
necessidade de Deus. Mesmo depois do pecado, a primeira e a maior
necessidade do ser humano continuou sendo Deus. O Deus imutável
sabia dessa realidade inerente e essencial e, mesmo depois da queda
(o maior desastre já ocorrido na Terra), lá estava o Criador
procurando Seus filhos. Foi o pecado que levou os seres humanos a
colocar Deus em segundo lugar. O medo e a vergonha ocupavam o
primeiro lugar. O hábito da comunhão com Deus foi quebrado e Ele já
não era mais o primeiro. Mas Ele saiu para restaurar o
relacionamento prioritário quebrado. Pense no sentimento que
envolvia o chamado e a pergunta do Pai: “E chamou o Senhor Deus ao
homem e lhe perguntou: Onde estás”? (Gn 3:9)
Adão
e Eva ouviram a voz do Senhor naquele dia fatídico, porém ficaram
cegos, paralisados, imobilizados pelo medo e, por isso, tomaram a
decisão de se esconderem do Senhor: “Quando ouviram a voz do
Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia,
esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por
entre as árvores do jardim”(Gn 3:8). Com o coração quebrantado
pelo medo e a vergonha, de Deus. Quando Deus disse: Porque vocês não
Me ouviram quando os chamei? Adão tomou a iniciativa, e a resposta
dele é de cortar o coração: “Ouvi a tua voz no jardim, e,
porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3: 10).
O
medo continua hoje a quebrar o hábito da comunhão com Deus. O medo,
com suas complexidades continua afastando pessoas da comunhão
habitual com Deus. O medo paralisa, imobiliza, desestimula e destrói
a espiritualidade. Por todos os lados ouvimos pessoas se desculparem:
“Não posso ficar uma hora ou meia hora com Deus, senão vou chegar
atrasado ao trabalho. Não vou conseguir me arrumar, me alimentar e
chegar a tempo com as crianças na escola. Ultimamente tenho muitos
compromissos e necessito trabalhar mais. A vida na cidade grande é
difícil. A gente chega tarde. Sai cedo e está ficando cada vez mais
complicado”.
Queridos
leitores e irmãos: não devemos ter medo de Deus, pois Ele é amor e
está com você em todos os momentos da sua vida para te perdoar e
entender. Você só precisa de trés coisas: 1) admita seu erro, isso
faz parte do seu arrependimento e humildade do seu coração; 2)
confesse seus pecados a Deus, Ele vai compreender e te abençoar para
você não pecar mais; 3) aceite o perdão de Deus e acredite Nele.
Deus é amor, Ele pode te perdoar, pense nisso.
O MEDO AFASTANDO PESSOAS, ele procura nos cercar, nos desencorajar, realmente IMOBILIZA, mas dou graças também que NOSSO DEUS, que é AMOR, está pronto a nos perdoar, a nos entender e NOS FAZER ACREDITAR que apesar de todos os desenganos, pecados e incertezas, ELE NOS TOMA EM SEUS BRAÇOS DE AMOR e seu PERDÃO DIVINO é sentido em nossa vida. SEU PERDÃO NOS LIMPA. Necessitamos e dependemos de Nosso Deus que na sua sabedoria nos concedeu o AMOR na pessoa de seu filho JESUS CRISTO.
ResponderExcluirEle nos mostrou que não devemos ter medo de DEUS. Gostei do modo que a matéria foi elaborada.