domingo, 21 de junho de 2015

O amor não tem fronteiras




No ano de 2013, Dr. Ivan e outros voluntários foram ao continente africano, junto a uma missão para salvar vidas. Em um país muito pobre havia sobreviventes de uma guerra que deixaram muitas pessoas mortas e mutiladas, jogados em aldeias sem água, alimentação, hospitais e  remédios. Além da guerra, surgiu um vírus que vitimou a muitos naquele local.

Segundo Dr. Ivan, como não havia aparelhos adequados e nem hospitais para diagnosticar as pessoas com o tal vírus, eles improvisaram coisas artesanais para tentar curar e descobrir a doença ainda não conhecida. Entre eles havia um garoto de mais ou menos onze anos de idade, por nome de Sumba, que estava com o vírus e um câncer no cérebro, com expectativa de morrer a qualquer momento. O Dr. Ivan teve compaixão do garoto e o trouxe para tratar no Brasil, hospedado em sua casa.  A operação foi realizada em janeiro de 2014. Com o tratamento ele se curou, embora tenha perdido parte da testa e de um olho. Durante o tempo que ele ficou hospedado com a família do Dr. Ivan, sua esposa, Daniela, e seus três filhos de menor, se apegaram a ele. Gostavam tanto que viviam abraçados com ele o tempo todo como se fossem uma só família e uma só raça. A diferença de um africano pobre para com uma família brasileira branca e rica, não tinha barreiras entre eles. Tinham muito amor, carinho, respeito, compaixão de quem tem Deus no coração, sem se importar com cor, raça, religião e poder.

Quando o garoto já estava totalmente curado, o Dr. Ivan comprou um sitio na África onde ele morava e pagou daqui do Brasil em nome do garoto Sumba, para ele viver com sua família e ter uma vida melhor. Quando a família do Dr. Ivan estava se despedindo e arrumando as coisas do de seu hóspede, muitas pessoas vieram para se despedir do garoto e todos se abraçaram, derramando lágrimas de plena felicidade de poucos corações puros, que ainda restam nesse mundo desumano.

Em entrevista, o Dr. Ivan disse: -Eu estou perdendo um filho que não tive, mas estou feliz por ter ajudado a fazer com que ele se curasse  e se recuperasse da doença que praticamente estava sem cura. Sua mulher, Daniela, chorando, abraçando e beijando aquele simples garoto africano, dizendo: “Eu te amo Sumba. Você é meu filho.” E todos seus três filhos abraçavam o Sumba, como uma só família, sem nenhum preconceito de cor, raça, língua e de classe.

Para concluir, te pergunto: você seria capaz de tal ato de amor para com seu próximo, ou deixaria um pobre africano morrer, sem fazer nada por ele? Pense que, aqui no Brasil, não tem um só garoto negro pobre doente com uma doença sem cura para se tratar. Se você conhecer pelo menos um, tente pelo menos encaminhá-lo a um hospital, para fazer um tratamento digno de um ser humano. Aqui e em todo mundo, há milhões de necessitados à procura de uma mão amiga, para receber pelo menos um abraço, ou uma xícara de chá, para melhorar sua autoestima. Aconselho-te a fazer isso. Você é o beneficiado por ajudar a quem precisa. Um forte abraço e tenha isso como uma lição de vida e humanidade. Um dia você pode precisar também. Pense nisso e reflita.

                                                                                                                      MPS

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