No
ano de 2013, Dr. Ivan e outros voluntários foram ao continente africano, junto
a uma missão para salvar vidas. Em um país muito pobre havia sobreviventes de
uma guerra que deixaram muitas pessoas mortas e mutiladas, jogados em aldeias
sem água, alimentação, hospitais e
remédios. Além da guerra, surgiu um vírus que vitimou a muitos naquele
local.
Segundo
Dr. Ivan, como não havia aparelhos adequados e nem hospitais para diagnosticar
as pessoas com o tal vírus, eles improvisaram coisas artesanais para tentar
curar e descobrir a doença ainda não conhecida. Entre eles havia um garoto de mais
ou menos onze anos de idade, por nome de Sumba, que estava com o vírus e um câncer
no cérebro, com expectativa de morrer a qualquer momento. O Dr. Ivan teve
compaixão do garoto e o trouxe para tratar no Brasil, hospedado em sua
casa. A operação foi realizada em
janeiro de 2014. Com o tratamento ele se curou, embora tenha perdido parte da
testa e de um olho. Durante o tempo que ele ficou hospedado com a família do
Dr. Ivan, sua esposa, Daniela, e seus três filhos de menor, se apegaram a ele.
Gostavam tanto que viviam abraçados com ele o tempo todo como se fossem uma só
família e uma só raça. A diferença de um africano pobre para com uma família brasileira
branca e rica, não tinha barreiras entre eles. Tinham muito amor, carinho,
respeito, compaixão de quem tem Deus no coração, sem se importar com cor, raça,
religião e poder.
Quando
o garoto já estava totalmente curado, o Dr. Ivan comprou um sitio na África
onde ele morava e pagou daqui do Brasil em nome do garoto Sumba, para ele viver
com sua família e ter uma vida melhor. Quando a família do Dr. Ivan estava se despedindo
e arrumando as coisas do de seu hóspede, muitas pessoas vieram para se despedir
do garoto e todos se abraçaram, derramando lágrimas de plena felicidade de
poucos corações puros, que ainda restam nesse mundo desumano.
Em
entrevista, o Dr. Ivan disse: -Eu estou perdendo um filho que não tive, mas
estou feliz por ter ajudado a fazer com que ele se curasse e se recuperasse da doença que praticamente
estava sem cura. Sua mulher, Daniela, chorando, abraçando e beijando aquele
simples garoto africano, dizendo: “Eu te amo Sumba. Você é meu filho.” E todos
seus três filhos abraçavam o Sumba, como uma só família, sem nenhum preconceito
de cor, raça, língua e de classe.
Para
concluir, te pergunto: você seria capaz de tal ato de amor para com seu
próximo, ou deixaria um pobre africano morrer, sem fazer nada por ele? Pense
que, aqui no Brasil, não tem um só garoto negro pobre doente com uma doença sem
cura para se tratar. Se você conhecer pelo menos um, tente pelo menos encaminhá-lo
a um hospital, para fazer um tratamento digno de um ser humano. Aqui e em todo
mundo, há milhões de necessitados à procura de uma mão amiga, para receber pelo
menos um abraço, ou uma xícara de chá, para melhorar sua autoestima. Aconselho-te
a fazer isso. Você é o beneficiado por ajudar a quem precisa. Um forte abraço e
tenha isso como uma lição de vida e humanidade. Um dia você pode precisar
também. Pense nisso e reflita.
MPS
MPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário