Aprendi que muitas coisas são realizadas nos momentos oportunos

Muitas coisas são realizadas conforme os momentos e as oportunidades que temos em nossas vidas. Quantas vezes você perdeu a oportunidade de ser feliz e de se realizar, como asas ao vento sem destino, de ter o seu Eu cheio de endorfina em seu consciente? Eu mesmo já perdi muitas delas. Pedi a mulher dos meus sonhos, trabalho, investimentos, viagens, amizades, oportunidades de realizar e de assistir a palestras, para melhorar os meus conhecimentos. Muitas vezes a vida é feita de oportunidades que nos pegam de surpresa. Quando nós não as percebermos, deixamos escapar de nossas mãos, coração e mente muitas coisas que poderíamos ter vivido.

Eu te pergunto: você já abraçou seu filho hoje? Já abraçou sua mulher ou seu marido, sua mãe ou seu pai? Deu um leve sorriso para o seu vizinho e perguntou se tudo estava bem com ele? Se não o fez, talvez nunca mais terá a oportunidade de fazê-lo. Devemos nos preparar para que, quando sairmos de casa, aproveitemos algo que nos faça felizes ou realizados, para vivermos melhor. Pense que só temos uma vida para viver o que é bom para nós. Não se importe tanto com os outros, olhe para você mesmo e faça o que for bom para você. Quantas vezes eu e você deixamos de viajar só para não gastarmos dinheiro. Quantas vezes deixamos de conquistar a pessoa amada por falta de coragem?

Volto te perguntar: quanto vale seu tempo? Quanto vale um ano perdido de sua vida? Pergunte-o para um garoto ou a um estudante que perdeu um ano na escola ou na faculdade, e eles vão te responder: uma eternidade. Um ano, um mês, uma semana, um dia, uma hora, um minuto, valem muito em nossas vidas. Podemos perder ou ganhar a felicidade para sempre, só depende de nós. Eu mesmo já fui feliz por alguns tempos, meses, semanas e horas. Também, já fiquei muito triste por perder milhões de oportunidades e depois por tentar revê-las, mas não tive a oportunidade de antes, e agora acho que, aquelas que perdi, não voltarei a encontrar mais. Quantas pessoas perdem suas vidas e seus sonhos em desastres.

O tempo passou. Minha idade avançou e tudo se foi como um grande vento. Tudo passou sem que eu percebesse por onde foram e se tornarão a voltar minhas oportunidades e os melhores momentos que tive para realizar tudo de bom para mim. Agora, só me resta um conselho para mim e você: devemos pensar antes de agir. Se você gosta de alguém, vá a luta, não importa com quem você está. O que importa é que seja feliz. Não deixe que seu medo, sua família, seus conhecidos, façam com que você se prive e não se realize. Corra atrás das oportunidades, sejam elas no trabalho, nas viagens, nos congressos, nos passeios, nas amizades, nas compras, nos investimentos, e no mais sublime que é amar. Lute, corra, chore, ria, grite, tudo isso você pode e deve fazer, se preciso for.  Só não deve desistir. Um bom combatente de guerra jamais deixa de completar a sua missão.

Um triste relato

Em Salvador, numa igreja situada no bairro da Pituba, um jovem acadêmico, conheceu alguns adventistas e, depois de visitar a igreja, foi apresentado a uma linda jovem, com quem tomou estudo bíblico e namorou. Logo após alguns meses, convidaram-lhe para se batizar. Ele comunicou a sua decisão a família, que o censurou e rejeitou sua religião e fé. Isso o deixou triste e muito preocupado com seu namoro e sua decisão. Ele ia para igreja em segredo, sem decidir o que fazer com sua vida. Talvez tenha planejado concluir seu doutorado, se casar e se batizar, sair da casa dos seus pais e viver sua vida amando um triplis amor. Deus, sua mulher, e sua liberdade.

Mas o tempo foi passando, ele com a namorada compravam livros para distribuir e dar estudo bíblico. Num determinado dia, enquanto saiam de carro houve uma fatalidade: o carro em que os dois estavam sofreu uma batida e os dois morreram. Sua família se desesperou, quando soube do ocorrido. Em desespero, se lamentavam por não terem-no deixado seguir a sua vida como queria, de não terem-no incentivado a se batizar na igreja.

Que possamos refletir sobre essa matéria. Pensem nisso.

                                                                                  

  Autor M. P. S.