Este é o verdadeiro âmago do problema: Adão escolheu o caminho errado, pois a partir do
momento em que um homem recebe liberdade, ele se depara com dois caminhos. A liberdade não tem sentido se há apenas um
único caminho possível a seguir. Ela implica o direito de escolher, selecionar,
determinar o próprio curso de ação. Todos nós
conhecemos homens e mulheres que
são honestos, não tanto por livre-arbítrio, mas porque não tiveram oportunidade
de ser desonesto. Um teólogo certa vez
disse: “Vocês velhos, não pensem que
estão se tornando melhores só porque estão mais mortos.” Todos nós conhecemos
pessoas que se orgulham de serem boas, quando, na verdade, é o seu ambiente ou
modo de vida que as impede de serem más. Não podemos
nos atribuir o mérito de resistir
à tentação, se nenhuma tentação aparece à
nossa frente! Deus não concedeu a Adão nenhuma das vantagens deste tipo. Conferiu-lhe
livre-arbítrio e deu-lhe todas as
oportunidades de usá-lo. E, porque Deus não poderia fazer nada que não fosse
perfeito, proporcionou a Adão o cenário
perfeito para provar se serviria ou não a Deus. Enquanto Adão estava
no Éden, era um homem sem pecados, sua inocência não estava maculada. Todo o universo estendia-se á sua frente. A historia até
então não escrita da espécie humana
abria-se como uma grande folha do mais puro pergaminho à sua
mão, esperando que ele escrevesse o
capitulo inicial, esperando que determinasse que caminho tomariam as gerações
futuras. Deus concluíra Sua obra. Criara um Jardim terreno,
farto em tudo que o homem pudesse precisar. Criara um homem perfeito à Sua semelhança. Dotara este homem com uma mente e uma alma e
conferira-lhe completa liberdade para usar a mente e dispor da alma como achasse conveniente.
Então, como o Pai sábio que era, Deus
esperou para ver que escolha Seu filho faria. Esta era a prova! Este era o
momento em que Adão lançaria mão de seu livre-arbítrio para escolher o caminho certo ou caminho errado –
escolher porque queria e não porque houvesse um
só caminho diante dele! Adão fez
sua escolha. Sofreu as
conseqüências e estabeleceu o
modelo que toda a humanidade iria seguir: ”Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação...” (Romanos, 5 : 18). Paulo diz também: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram”
(Romanos, 5 : 12 ). Pois Adão foi a origem da espécie humana. Ele surgiu da terra como uma fonte
cristalina e recebeu permissão de escolher se iria transformar-se em um rio
que correria através de belos e
férteis pastos verdes ou em uma
torrente lamacenta que se chocaria para sempre contra rochas e se agitaria entre penhascos profundos e escuros, fria e infeliz em si, e
incapaz de levar alegria e felicidade à terra circundante. Não se deve culpar a Deus pela trágica confusão
em que o mundo se encontra há tanto tempo, mas sim a Adão, a quem foi dada a escolha e que preferiu ouvir as
mentiras do tentador, em vez de ouvir a verdade de Deus! A história da
espécie humana, daquele dia em diante,
tem sido a historia do esforço inútil do
homem para recuperar a posição que
perdeu com a queda de Adão e, em não o conseguindo, ao menos suspender a
maldição.
Vejamos em (PV 14 : 26- 27),
“No temor ao Deus Eterno, o homem
encontra um forte apoio e também segurança para a sua família.” O temor ao
Eterno é uma fonte de vida e ajuda a
evitar as armadilhas da morte. Adão não teve o temor de Deus e desobedeceu
deixando nós que é sua família, no pecado da morte.
( AUTOR M.
P. S. )
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