“Então
Ele disse: Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa-notícia do
Evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo,
mas quem não crer será condenado.” Marcos (16:15-16)
Para
Cristo não importa o
quanto a minha doutrina
ou confissão estejam corretas. Não importa o quanto eu consiga
ter entendido a mensagem do Evangelho com meus esforços
exteriores de piedade e santidade. Para Cristo, o que importa se eu
encarno
na mensagem do Evangelho, se tudo o
que faço, realizo não para os limites de meus próprios benefícios
ou engrandecimento pessoal, mas se faço como oferta agradável
a Deus, com reverberação
no próximo. Dar, todavia, pode ser frutos de motivações nobres,
altruístas,
misericordiosas, mas pode ser também apenas expressão culposa de
pessoas que imaginam
que, simplesmente doando,
já lhes colocam num patamar diferenciado, especialmente ante suas
próprias consciências.
Até
o ato de dar portanto, pode ser vazio, sem amor, desprovido da
alegria genuína, se for apenas uma oferta de quem tem e identificou
no outro uma
necessidade, mas tudo isso avaliado sem maiores consequências ou
envolvimento. Ora Tiago irmão de Jesus nos fala desta contraposição:
“Meus irmãos, que adianta
alguém dizer que tem fé se não dá provas disso? Por exemplo, pode
haver irmãos e irmãs que precisam de roupa e que não tem nada para
comer. Se vocês não lhes dão o
que eles precisam para viverem, não adianta nada dizer: “Que
Deus os abençoe. vistam agasalhos e comam bem” portanto, a fé é
assim: se não vier acompanhada de ação, é coisa morta em si
mesma.” então queridos, se se fala de Deus para uma pessoa
faminta, ou doente e não ajuda: a mensagem não entra na sua mente e
no coração. O certo é dar as duas coisas: a palavra espiritual e o
a limento solido para a pessoa poder alimentar das duas coisas
(TIAGO,
2:14-17).
Entre
a fé que deriva apenas na fé nos compêndios religiosos, na crença
que se fundamenta nas tradições doutrinárias, mas que nada realiza
na existência. É por esta razão que estimulamos que cada
caminhante prossiga para além da confessionalidade e ortodoxia (do
latim ORTHODOXUS, do Grego ORTHODOXOS, “aquele que tem a opinião
certa”, de ORTHO, “reto, verdadeiro, correto”, mais DOXA,
“opinião, elogio”, de DOKEIN, “aparentar, parecer”).
Peço
a vocês leitores, que poiam esta mensagem em prática para ganharem
mais almas para o Senhor Jesus Cristo.
Quando
eu estava estudando Missiologia no seminário Bétel,
este
escalava, todos os
meses, um grupo de dez a
quinze alunos para passar uma noite com Deus. Eu
participei de um desses encontros. Numa
sexta-feira, entre as
seis horas da tarde e as
seis da manhã, fui
pregar a palavra de Deus e praticar a solidariedade,
dando lanches e pregando a palavra de Deus a
moradores de rua. Assim
fazíamos
com que os mendigos se sentissem gente, reconhecidos
como tal, e vivessem
mais autoestima.
Essa é a obra do Evangelho genuíno de Cristo Jesus, e seus
discípulos.
MPS
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