Enviei-lhes
mensageiros a dizer: Estou fazendo grande obra, de modo que não
poderei descer; por que cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e
fosse ter convosco? (Nm, 6: 3)
O
trabalho de construção os muros da cidade avançava com passos
firmes, apesar das conspirações do inimigo e das dificuldades
próprias de todo empreendimento. Nada que tenha algum valor na vida
é de graça. Tudo tem seu preço e a vitória é dos que não têm
medo de “pagar o preço”, que às vezes significa horas de sono,
suor, lágrimas e renúncias. Até a salvação, que para nós é
gratuita, teve um preço muito alto, que foi pago por Jesus na cruz
do Calvário.
Reconstruir
uma cidade quase em escombros, não foi tarefa fácil para Neemias.
Quando os inimigos souberam que o muro já estava pronto e que nele
já não havia brecha alguma, Samba lá e Gesém tentaram distrair a
atenção do líder e receberam uma resposta que todo aquele que
sonha em construir algo na vida, deveria ter na ponta da língua:
“Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer.”
Era
véspera de Natal. Minha linda mãe estava preparando um delicioso
bolo de frutas que formaria parte da ceia de Natal, muito simples,
mas muito delicioso e cheio de amor. Por algum motivo que não
lembro, minha doce mãe teve que sair, deixando o bolo no forno.
Antes de partir, porém, me chamou e recomendou-me muitas vezes que
devia desligar o forno a uma determinada hora. “Filho, por favor,
tudo que você tem que fazer é olhar para o relógio. Não se
distraia com nada. É o nosso bolo de Natal”
Tudo
corria muito bem. Eu estava sentado na cozinha, atento ao relógio.
Faltavam ainda vinte minutos. O problema começou quando meus colegas
começaram a me chamar para jogar bola. Eu disse que não iria, que
estava ocupado, mas eles insistiram e a partir daquele momento, eu
comecei a olhar o relógio com um olho e o jogo de bola no patio,
embaixo, com o outro. Se meu time estivesse ganhando talvez não
teriam se complicado as coisas, mas infelizmente, meu time começou a
perder. Olhei, então para o relógio; ainda faltavam 10 minutos, e
eu podia descer e fazer pelo menos um gol. Essa foi minha tragedia,
meu fracasso, meu erro. Me empolguei tanto com o jogo que esqueci do
delicioso e sonhado bolo de Natal. Ainda arrumei a festa de Natal com
o sabor do bolo que esperava comer. Mas não foi como eu esperava.
Hoje ainda me lembro que já tive muitas noites de Natal na vida.
Algumas tristes, a maioria delas felizes, mas aquela nunca será
esquecida. Nem a alegria do brinquedo dado com amor, tirou de meu
peito o sabor amargo de ter queimado o bolo de frutas feito por
minha doce mãe. Eu estava fazendo uma grande obra, mas infelizmente
desci. Graças a Deus, aprendi a lição. Entendeu a mensagem de hoje
sobre o bolo queimado?
Autor (M.
P. S.)
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