Junto a um site de relacionamentos cristão, eu conheci uma pretendente, ela era psicóloga. Nos falamos por muitos dias e semanas, até eu convidá-la para ir a minha igreja para nos conhecermos pessoalmente. Ela com sua atitude anti-cristã, queria que eu fosse encontrá-la no shopping no dia e horário do culto da minha igreja, deixando assim as coisas de Deus para servi o ser humano. O culto começava as dez e quarenta, e terminava ao meio dia. Eu cheguei a lhe propor um acordo, no qual eu iria a sua igreja no domingo, e ela na minha no sábado. Ela foi irredutível, só queria da sua maneira. Então eu fui no domingo na sua, para ela vim na minha após minha visita.
Chegando lá eu pude fazer um perfil dela olhando seu jeito de se comportar, e sentir que ela era uma mulher fria, calculista, e egoísta, após ouvi-la dizer que se namorasse comigo eu teria de comprar um carro. Eu ouvindo aquilo pensei no noivado que tive com uma irmã de minha igreja que era médica, descobri suas manhas sai fora. A minha colega de religião concordava com tudo que o Pastor dizia, achando que o pastor estava certo em tudo que ele dizia. Nos momentos que fiquei ao seu lado pude observá-la bem disfarçadamente e percebi que em seus dedos haviam alguns anéis de ouro -ou pareciam ser-, costumava andar bem maquiada, ou seja, senti que era uma colega de religião. Pois ela me apresentou algumas pessoas da família, eu senti que era de uma classe bem humilde. Nas conversas que tive com ela, ela só falava em subir na vida, saindo de casa seis da manhã e voltando as dezenove horas, já que dependia do coletivo. Eu cheguei a lhe aconselhar, para ela trabalhar menos e cuidar mais do seu filho de onze anos, já que ela quase não tem contato com ele. Seu contato mais constante ocorre no fim de semana. Ela me revelou que tem de subir na vida, e por isso viaja dois dias por mês para fora do Estado mandada pela firma. Isso é ruim para ambos, principalmente para seu filho que precisa de sua influência nesse momento da vida. Olhando para a Bíblia, isso é um perigo para qualquer mulher ou homem, principalmente cristãos. Vejo eu, que a mulher, obedecendo o dinheiro mais que a família, é um perigo espiritual e até social para quem tem filhos sem o pai para cuidá-lo na sua ausência. Retomando ao tema central, essa pessoa, seja homem ou mulher, deixa de ser um cristão para ser colega de religião. Os cristãos devem ter em primeiro lugar a palavra de Deus, dentro dos princípios bíblicos sem ferir sua família, que para Deus é o fator principal.
Outro fato recente envolve um professor meu que ensinava Teologia em minha Faculdade. Ele era pastor da igreja Central da Assembléia de Deus. Aconteceu que afastaram um outro Pastor de outra igreja e ele foi designado para assumir o seu lugar temporariamente. Relatou que antes de um culto no domingo, chegaram dois irmãos para lhe falar algo e ele mandou que entrassem na sala pastoral e lhes pediu que dissessem o motivo daquela conversa. Um dos irmãos lhe pediu um botijão de gás porque o irmão estava a seis meses desempregado e sem o botijão para fazer sua comida e estava se alimentando de lanche, quando ganhava dos outros. O bom pastor e verdadeiro irmão de igreja pegou a caneta e fez um bilhete e mandou que entregassem a tesoureira. Mas não foi assim como nós chamamos demagogicamente, dentro da igreja, de ajudar a quem precisa. Os dois irmãos foram até a ilustre tesoureira e lhe entregou o bilhete assinado pelo Pastor da Igreja. Ela leu e não lhe disse nada e nem deu o dinheiro e disse, espera terminar o culto que vou falar com o pastor. E quando terminou o culto, ela chamou o irmãozinho necessitado e levou até o pastor, e disse olhando para o irmão e o pastor dizendo, eu não devia lhe dar este dinheiro por que eu sou a tesoureira e você tinha que mim pedir e não ao pastor. Vejam que ousadia, uma tesoureira querer mandar no Pastor que é o “Ministro” dentro da igreja. O pastor olhou para ela e disse, irmã eu sou o Pastor desta igreja, eu que mando principalmente quando é para ajudar aos irmãos. E a senhora devia mim agradecer por ter ajudado um de nossos irmãos que precisa de ajuda. A irmã se comportou como uma verdadeira colega de religião. Ai está a diferença entre um cristão (aquele que pratica o cristianismo) e o colega de religião (aquele que pratica o cristianismo de modo superficial).
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