Por volta dos anos 80, eu ganhei um cachorrinho e ele foi crescendo e ficando bem grande, eu pus o seu nome de amigão, e brincava muito com ele até achar que poderia ser perigoso ele se revoltar contra mim. Também, na ocasião, eu morava em amaralina, numa casa de pavimento sem quintal e eu tinha um filho pequeno, achei que era perigoso criar aquele grande animal mesmo sendo ele um bom cachorro. Ai comprei um sitio a 35km de Salvador por dois motivos: um era que eu gostava muito da natureza e o outro levar o amigão para viver e tomar conta do sitio. E assim o fiz. Mas tinha que ter um caseiro para olhar e limpar o mesmo. Arrumei o caseiro e pagava a ele um salário só para ele morar no sitio e limpar o mesmo quando fosse preciso. O sitio tinha 2800 m², cheio de árvores frutíferas e coqueirais. Fiz uma grande garagem para meu carro e para os outros carros que sempre apareciam por lá. Ao lado da garagem, fiz uma bonita casa para o amigão. E disse ao caseiro que o cachorro era para ficar preso de dia e que devia soltá-lo a noite, para ele tomar conta do sitio. Mas o caseiro não cumpriu com minha ordem e amarrava o cachorro com uma corrente dia e noite para o cachorro não sujar a casa dizendo ele. O cachorro era muito inteligente, quando eu ia ao sitio e ia me aproximando mesmo faltando um km o cachorro conhecia azoada do meu carro mesmo que tivesse passando outros, mas ele sabia que eu estava vindo e começava a latir e devido seu tamanho e peso sua garganta feria e ele ficava rouco. Eu reclamava com o caseiro, mas ele além de teimoso era preguiçoso e não limpava o sitio, só varia ao redor da casa e mais nada. Ele deixou que roubassem muitas frutas e aipins, e arrombarem a casa por varias vezes. Eu fui perdendo a paciência, e brigava com ele para não amarrar o cachorro, e tomar conta direito do sitio já que eu estava lhe pagando sem ele fazer nada. Mesmo assim ele não me obedecia. Eu já estava cheio dele, e um dia quando cheguei por volta das 14 hrs, ele estava com o cachorro amarrado, e o mesmo nem podia latir da sua garganta inflamada. Eu perdi a minha paciência e soltei o amigão. Ele pulou em mim e eu o abracei, e lhe disse: amigão, você não será mais amarrado. E disse: seu Luis, de hoje em diante o senhor não vai mais amarrar este cachorro. Ele zangado me disse: ou o cachorro ou eu. Eu respondi: o cachorro fica e o Sr sai. Ele pensou, que eu precisando dele, ia ficar com ele e deixar o amigão.
Deixei por mais ou menos por três dias o sitio só com o cachorro. Devido eu ter deixado ele solto dias e noites, por muitas vezes, quando eu saia de lá pela noite, ele vinha atrás de mim e eu parava o carro mandava ele voltar, ele fingia que voltava e me seguia. Uma vez de eu tive que por ele no carro e voltar com ele uma distancia de 15 km.
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