segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Entrando no amor

 


                                                          

A primeira fase de uma relação é de encantamento. É um momento em que a gente se sente absolutamente preenchido, em comunhão com o outro. E comunhão significa em comum- união, quando a comunicação é intensa e plena. Há uma nutrição constante do vínculo, uma retroalimentação. Passamos a viver num mundo de fantasias: a fantasia do amor perfeito, do sexo perfeito, do encontro prefeito. A sensação é de completude, de totalidade em que o amor existe. Às vezes, é mais fácil dizer que você está bem do que tentar explicar todas as razões pelas quais você não está.  Tem coisas que só Deus entende e explica sobre o nosso consciente.

O verdadeiro amor não desiste na dificuldade, te percebe com o olhar da alma; dá-te ânimo, força, carinho, luz, e abrigo, com um forte abraço e um doce beijo que acalma. Esse é um verdadeiro amor. Eu te aconselho a não desistir do amor que você precisa e merece. Ainda que da flor só reste o espinho, vale apena arriscar.

Corra, vá atrás e não deixe o seu coração sentir falta. Se está com saudades vá atrás e não deixe escapar alguém que você realmente quer ter por perto. A falta de atenção e cuidado é um dos motivos que mais me afasta das pessoas. Mesmo que eu ame, que eu tenha traçado planos incríveis pra viver com aquela pessoa, ao perceber que o outro não está me ouvindo, eu me retiro.

Não se esqueça que o amor mal resolvido não se arrisca e não se envolve. Não importa o tamanho da sua carência, amor raso não é amor, é atraso.

Os cientistas descobriram que o amor é uma espécie de ópio. No auge da paixão, os amantes ficam literalmente drogados por hormônios naturais, substâncias químicas produzidas pelo próprio organismo que provocam sensações de prazer bem-estar e satisfação. Elas contribuem para essa visão cor de rosa da vida: aceleram nossa pulsação, aumentam a sensação de energia, não sentimos fome nem cansaço e ampliam a capacidade de percepção. O cérebro aumenta também a produção de endorfinas, morfinas naturais que agem como narcóticos e dão-nos aquela sensação deliciosa de segurança, conforto, plenitude e relaxamento.

Ficamos em estado de graça, fora do tempo. Mas se os cientistas estão começando a desvendar os efeitos desses elementos químicos liberados pelo homem e pela mulher apaixonados, por outro lado ainda não conseguem explicar as causas desse processo químico tão poderoso. Tudo isso é o Amor.

                                                    

   AUTOR M.P. S.