sábado, 31 de agosto de 2019

Eu tenho medo da noite fora de casa




Apesar de Deus ter criado o mundo pela tarde, mesmo sendo noite, tenho medo da noite fora de casa. No livro de I Tessalonicenses (5: 7), está escrito: “Ora, os que dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam.” A noite representa as trevas, tudo o que é ruim. Pegue seu carro, feche bem as janelas e trafegue pelo centro das grandes cidades, por volta de uma hora da manhã. Você verá que a grande maioria das pessoas dormem, mas outras se movimentam em determinados pontos. Você facilmente identificará prostitutas, homossexuais, bêbados, e homens à procura de prazer. Os acidentes acontecem mais pela noite, assim como assaltos, brigas, uso de drogas nas ruas e tudo de ruim aparece pela noite. Os”filhos da noite” são homens que dormem ou perambulam à procura de um prazer desenfreado que não satisfaz.

Na Bíblia encontramos muitas vezes dois grupos bem definidos: “os filhos de Deus” e “os filhos dos homens”, a igreja do “Cordeiro” e a igreja do “dragão”, os que se juntam na “montanha” e os que reúnem “no vale”. Embora sob diferentes ângulos, todas estas figuras referem-se, basicamente, a dois determinados grupos: os que estarão salvos ou perdidos. Nas cenas do julgamento final, eles são as “ovelhas” e os “cabritos”, o “trigo” e “o joio”. O que o verso de hoje destaca é que nem todos os “filhos da noite” fazem coisas erradas. Muitos deles, simplesmente, dormem. Pode existir algo mais inofensivo do que dormir? Essa gente se perderá, não porque fez algo errado moralmente, mas simplesmente porque “dormiu”. Temos de “vigiar e orar”, e orar sem cessar. O inimigo de Jesus tenta por todos os meios levar-nos a praticar atos moralmente errados. Mas se não puder e apenas conseguir levar-nos a dormir; conformar-nos com a situação, se ele conseguir apenas fazer-nos cair na mediocridade espiritual, na mornidão, na monotonia de entrar e sair cada sábado da igreja e dos cultos, e contentar-nos com isso, então ele fica contente, porque já conseguiu colocar-nos entre os “ filhos da noite” que cochilam. Por isso o conselho de Paulo é: ”despertar, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”. Ef (5:14)

Você acordou hoje e está pronto para as atividades do dia. Seria trágico se, ao ir para o trabalho, você dormisse no volante, não seria? Então peça a Deus que o mantenha também acordado na vida espiritual. Concluo este texto com um fato muito triste: numa noite chuvosa, o Pastor Marcos Lamarques conta que na noite do seu casamento, em São Paulo, seus pais e família vieram de Porto Alegre para sua cerimonia. Após o término da cerimônia, eles se desperdiram e o pastor seguiu para a “Lua de Mel”. Por volta das 3 horas da manhã, ele foi surpreendido com um telefonema trágico: lhe avisaram que seu pai, sua mãe, sua irmã e outras pessoas tinham sofrido um acidente de carro e só sobreviveu uma menima. A noite pertence as trevas. Devemos andar pelo dia, que representa o Senhor Jesus Cristo. Que Deus nos abençoe para que possamos evitar sair a noite.
Autor M. P. S.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O que é “Minimalismo”?




O minimalismo é uma nova versão de criatividade para alguns viverem mais felizes, livrando-se do consumismo e das altas despesas. Vocês já reparam como algumas palavras surgem na Mídia e, de repente, viram moda? De repente, algo que nunca tínhamos ouvido falar, começa a aparecer em todos os lugares. Eu não estou aqui para criticar esses modernismos, mas confesso que, às vezes, surpreendo-me com a forma com que esses assuntos são maciçamente explorados, principalmente na internet. Um desses assuntos é o “Minimalismo”.

Essa é a nova palavra da moda, principalmente entre pessoas que já se cansaram do consumismo desenfreado e agora estão prestando um pouco mais de atenção em coisas que o dinheiro não pode comprar. Uma delas é a satisfação com a vida e a felicidade. No entanto, ser minimalista não significa viver em um apartamento pequeno, com poucos móveis modernos e não ter televisão. Também não significa se livrar de todas as roupas e sapatos. Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida ou uma preferência estética: é uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se livrar dos excessos, a favor de se concentrarem no que é importante para encontrar a felicidade, realização pessoal e, principalmente, liberdade.

Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas. Eles nos nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinadados círculos sociais.

Para ser minimalista, não existe regra: não há ninguém que fará você se livrar de tudo o que é desnecessário da sua vida. Até porque, cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo. Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende por felicidade. Por isso, não está errado querer ter carro confortável, roupas bacanas ou uma bela casa, se essas coisas são importantes para você.

Por outro lado os minimalistas não compram mais que 5 pares de sapatos e 5 calças e camisas. Isso é para aproveitar todas, gastar menos, e não se endividar com coisas que se compra e não se usa. Eu me pergunto: quando eu vou me adequar a esse estilo de vida? Tenho mais de 20 camisas. Tenho vários tênis e sapatos. Confesso, que estou pensando e tentando viver nesse novo estilo de vida. Pergunto-me: Se está dando certo para muitos, por que não vai dar para mim? Vou gastar menos, ser mais livre, e ter uma boa poupança para investir no lazer para viver melhor.

Termino dizendo que: eu alugo apartamento há 25 anos, e lá já moraram inquilinos com carros novos importados que, caso vendesse, dava para comprar o apartamento à vista e ainda sobrava muito dinheiro para comprar outro carro. Eu pergunto: De que vale ter muito se não se usa, nem se desfruta do que se tem? Só para gastar dinheiro e dizer que tem muitas coisas? Para chamar atenção dos outros? Vamos amadurecer e viver nossa vida sem desperdicio e sem endividamento, para usar o que compramos e o que temos. Isso é o minimalismo. De que vale morar numa mansão e ocupar um só quarto? É preferível viver sem luxos e sem dividas, para se ter uma vida financeira mais equilibrada e sadia.

Autor M. P. S.

domingo, 11 de agosto de 2019

Eu tenho orgulho de mim mesmo




Tenho orgulho de mim mesmo, porque sou honesto e trabalhador. Sou filho de um casal digno, humano, humilde, de muito respeito, conhecido por todos como um casal sem igual. Eu me orgulho de ter trabalhado muito, estudado, viajado, conheço os meios mais importantes da sociedade brasileira. Comparo-me a todos sem fazer distinção de cor, etnia ou classe social. Mesmo com todos os meus defeitos, e enfrentando problemas e manias, sou satisfeito comigo mesmo. Já fui julgado, ignorado, magoado e, ainda sim, consigo sorrir de felicidade. Sou sadio, forte e aprendo com meus erros. Orgulho-me de mim mesmo, porque mesmo com todos os meus problemas, continuo aqui, intacto, com meus planos de ser feliz. E isso ninguém vai tirar de mim.

Tenho orgulho por ser atencioso com as pessoas: gosto de visitar os necessitados, de abraçá-los, de sorrir para eles e de lhes levantar sua autoestima. Muitas vezes, um abraço é capaz de curar uma enfermidade ou o coração da tristeza e da decepção. Quantas vezes você já abraçou uma pessoa que precisou de um simples abraço? Você já fez uma visita inesperada? Já deu um sorriso ou uma palavra de conforto para alguém? Já tentou ajudar alguém, nem que fosse via uma mensagem online? Nossa presença pode alegrar a vida das pessoas, sendo um poderoso remédio contra tristeza e a depressão. Faça parte da caixinha de remédio de alguém que precisa de você.

Eu me orgulho de ter feito algo para sobreviver, sem mendigar. Nós colhemos o que plantamos: não há como enganar alguém, sem ser enganado depois; não há como fazer alguém chorar, sem depois ter que chorar também. Tudo na mesma medida. O universo é simples nos pagamentos: ele não deixa dívidas para trás,  sem que todos paguemos por elas. Eu procuro pagar minhas dividas em ordem, para não complicar minha vida e minha saúde. 

Eu não tenho medo da mudança. Ela não me assusta, e pode até ser a chave daquela porta que eu tanto almejo abri-la. Vou com muito cuidado para não errar. Orgulho-me por ser curioso, esperto, astuto, por buscar sempre aprender, para renovar minha mente. Eu sou criativo o suficiente, para criar e fazer coisas inimagináveis. Orgulho-me de ser capaz de inventar, de participar e fazer o que me realize e me faça feliz.
Autor M. P. S.


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Nilsinho: adulto responsável ou herói?



Salvador, 28 de julho de 2019

Era domingo (28) pela tarde e eu estava assistindo a um programa de TV. O apresentador estava contando a história de um garoto que, com apenas 6 anos de idade, teve a coragem e a audácia de tentar fazer um bolo, para ajudar sua família, que estava passando fome. 

Ele conta que sua família morava no interior de Goiás e as coisas não estavam bem por lá. Então eles resolveram se mudar para outra cidade em busca de viver melhor. Mas as coisas não ocorreram como eles tinham pensado: ao chegar na cidade, seu pai e sua mãe ficaram desempregados e sem dinheiro. Sem recursos, passaram fome e uma série de outros sofrimentos. Seus pais tentaram de tudo para conseguir emprego. Sua mãe tentou fazer doces para sobreviver e amenizar a fome que era desgastante e os deixavam tristes, sem esperança de um futuro melhor.

“Nilsinho” relata que um dia, chegando da escola, não tinha nada para comer. Sua mãe estava fazendo um bolo e ele pediu para fazer e vender bolo, para assim ajudar a família. Sua mãe lhe respondeu que ele nunca havia feito bolo antes. Ele insistiu na tarefa, mesmo tendo apenas 6 anos de idade. Tomou a massa de sua mãe e fez vários bolos. No dia seguinte, saiu às ruas, para vendê-los. Sua coragem, sua inteligência e autoestima fizeram com que acreditasse que podia conseguir e ajudar sua família a sobreviver.

Ele passou a estudar pela tarde e a fazer os bolos pela noite, para vendê-los pela manhã, assim não precisaria deixar de estudar. Não foi fácil, conta ele: muitas pessoas sombravam dele, dizendo-lhe que seus bolos não prestavam e que ele estava perdendo tempo com sua persistência. Ele, muitas vezes, voltava para casa com muita tristeza, querendo desistir do seu sonho de ser um confeiteiro. Até que um dia ele foi à Prefeitura e vendeu um bolo para o Prefeito. Ele gostou tanto que comprou 5 de uma vez. 

Desde então ele começou a pesquisar e a aprender a fazer bolos e doces cada vez melhores. Ele começou a sonhar alto: ter uma confeitaria só dele, para fazer todos os tipos de bolos e doces. Para que seu sonho se tornasse realidade, o programa de TV buscou  conhecer o garoto de perto. Vendo que tudo era verdade, fez uma pegadinha com ele, convidando alguns famosos da TV para ajudá-lo a ganhar prêmios, para mudar a sua vida e da sua família. Ele orientou aos famosos a fazer alguns bolos e no final, ganhou todos os prêmios em dinheiro, totalizando mais de 60 mil reais e uma confeitaria completa, para ele realizar seu sonho e ajudar a sua família.

Esse episódio é uma lição de vida, não somente para não os jovens, mas também para os adultos que não acreditam neles próprios e no sucesso que podem alcançar. Só nos resta parabenizar ao Nilsinho e desejá-lo que seja muito feliz! Nilsinho, você merece!

Autor M. P. S.