terça-feira, 26 de novembro de 2019

Aceite-me




Aceite-me como eu sou, porque não tenho garantias e nem tenho a pretensão de ser alguém perfeito. Sou um ser em mudança. Não tenho toda a perfeição, por isso não posso ter a santidade de não mudar de ideia. Eu sou como você: sou capaz de errar, e o erro não é falha do meu caráter, pois errar faz parte da Natureza Humana.

Eu vivo, sorrio e também aprendo. Meu conhecimento é incompleto. Estou em busca dele o tempo todo, nas horas acordado e nas horas de sono. Eu tenho um longo caminho a ser percorrido, assim como você também tem.

Aprendemos nossas lições pelo caminho da vida e da experiência. Assim, por favor, aceite-me como sou! Não há ninguém igualzinho a mim no mundo, essa é a única garantia que lhe dou. É assim que eu me sinto. Eu tenho um coração e uma mente que concordam um com outro.

Assim acredito que somos o reflexo daquilo que acreditamos e daquilo que sonhamos. Nossos valores estão escondidos dentro de nós mesmos e nos revelam tudo o que somos. O que pode ser lindo para mim, pode ser feio para você. O que pode ser grande pra mim, pode ser pequeno para você. Sou alguém que preza o amor, o respeito, a sinceridade, a amizade e a bondade. Desprezo tudo aquilo que, para mim, não tem valor algum. E por isso sei que sou radical, frio e chato para alguns. Mas posso ser doce, lindo e admirado por outros. Tudo depende dos valores os quais estão por trás dos olhos de quem me observe.

Autor M. P. S.


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A primeira Igreja Adventista da América do Sul




Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os feixes. (Sm, 126: 6)

No dia 18 de julho de 1894, partiu de Nova Iorque rumo à América do Sul, o Pastor Francisco Westphal (Frank H. Westphal), com a sua esposa e os filhos, Carlos e Helena. Chegou a La Plata, Argentina, no dia 18 de agosto, depois de uma longa viagem. O valente missionário deixou sua família em Buenos Aires e começou sua primeira viagem missionária por Entre Rios, onde havia alguns observadores do sábado. Um deles era Jorge Riffel, que devia esperá-lo em Diamante, mas por algum erro de comunicação as coisas não deram certo.

Na noite de 26 de agosto, o Pastor Westphal hospedou-se num hotel e no dia seguinte encontrou na rua um russo alemão que o levou a Puiggari. Fazia muito frio e o pastor estava com gripe. Tudo o que conseguiu como hospedagem foi a cozinha de uma casa que servia ao mesmo tempo como galinheiro e refúgio noturno dos patos. Como cobertor deram-lhe um sobre tudo de pele de ovelha cheio de pulgas e com um colchão no piso frio.

No dia seguinte agradeceu a hospedagem e contratou um carro que o levou aonde viviam os Riffel, em Crespo. Os irmãos o receberam com alegria e logo muita gente veio desejosa de ouvir a Palavra de Deus. O Pastor Westphal estava gripado, mas naquela noite pregou quatro sermões, até a uma da manhã, porque as pessoas não queriam ir embora.

As reuniões prosseguiram durante várias semanas e muitos se converteram. Apesar de estar enfermo, o Pastor Westphal pregava três ou quatro sermões por dia e, no tempo restante, visitava as famílias e estudava a Bíblia com elas.

Depois de algumas semanas, no dia 9 de setembro de 1894, organizou-se a primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia da América do Sul, com 36 membros na cidade de Crespo, Argentina. Esse foi o começo da Obra Adventista neste continente e hoje completa mais de 100 anos de inaugurada.

Sem dúvida, um motivo de gratidão e louvor à Deus, pela providência divina e sacrifício dos pioneiros que trouxeram a mensagem à América do Sul. Espero com essa pesquisa informar aos irmãos Adventistas sobre como a Igreja foi implantada na América do Sul.

Autor M. P. S.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A glória é de Deus




Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e lhe disseram: Ouvi, agora, rebeldes, porventura faremos sair água desta rocha para vós outros? (Nm, 20:10)

Como líderes humanos, somos geralmente líderes de barro. Carregamos dentro de nós a natureza pecaminosa que gosta de aparecer, de projetar-se e de atrair a atenção das pessoas sobre si. É algo quase inconsciente que requer vigilância permanente.

A experiência de Moisés no deserto é uma grande lição, para os seres humanos em geral e para os líderes em particular. A ordem que Deus dera a Moisés era para falar com a rocha e esperar que Deus fizesse o grande milagre diante da multidão (verso 8), mas Moisés bateu na rocha e disse: “Eu farei sair água desta rocha.”

À primeira vista, poderia parecer que o erro do profeta estivesse no fato de bater na rocha, que era símbolo de Cristo, em lugar de apenas falar, como tinha sido a ordem. Mas a raiz do problema é mais profunda. Moisés estava atraindo a glória do fato para si, em lugar de tributar os louros para Deus.

Quem é o autor dos atos vitoriosos de nossa vida? Quem é que produz os frutos? De onde vem a nossa força? Um momento, não responda! Você sabe que deve dizer que tudo vem de Deus, mas a pergunta não é para testar o que você sabe. É para ajudá-lo a meditar naquilo que você vive.

Se eu saio cada dia para o trabalho, simplesmente lendo com pressa essa leitura, se não separo tempo para passar a sós com Jesus e apesar disso me “porto bem” durante o dia, esse meu bom comportamento não é para a glória de Deus: é o fruto de minha força, é minha justiça, e a minha justiça é para Deus como um trapo.

A única maneira em que as vitórias da minha vida são para louvor de Deus, é vivendo cada minuto em permanente dependência de Seu poder salvador e sustentador. Você já percebeu que, quando Jesus esteve na terra, a grande maioria dos que O procuravam era gente aparentemente fracassada? Ali estavam os leprosos, cegos, paralíticos, ladrões, prostitutas. Essa gente simples e desprezada, que talvez nunca cumprira as promessas que fizera, era gente que, comprovadamente, não conseguia viver uma vida moralmente correta por suas próprias forças. E era isso, justamente, o que levava esse povo a procurar por Jesus. Aqueles que, de alguma forma, com um pouco de domínio próprio e moralismo humano, poderiam viver uma vida exterior correta, não sentem necessidade de buscar a Jesus. Vivem contentes com seus próprios frutos e levam todos os louros para si.

Que tipo de justiça é a nossa? Quem é que leva a glória dos frutos que aparecem em nossa vida? Eu respondo: é O próprio Deus. Ele é a Glória, a Justiça e Majestade.

Autor M. P. S.

sábado, 2 de novembro de 2019

Marta




Ela é uma linda morena de cabelos pretos e longos.
Ela tem lábios de mel, corpo de tentação, olhar de perdição.
Seu sorriso é como uma chave que abre portas de qualquer coração.
Sua beleza e sua educação são admiradas por todos aqueles a seu redor.


Ela é como um botão das mais lindas rosas.
Ela chama a atenção dos beija-flores e outos admiradores.
Ela é agradável como um jardim florido.
Ela é como a Lua, com todas as suas fases.


Não desperdice seu perfume precioso com as pessoas que não tem fazem feliz,
pois quem te quer, também a ti tem espaço reservado.
Valorize aqueles que te acompanham em todos os momentos.
Nunca se prive de sentir saudades, pois, graças a tudo isso e a todos eles, você é quem é hoje.


Quando veja sua foto, enxergue uma linda e cheirosa figura.
Quando escutar uma linda música que te marcou, lembre-se só dos bons momentos.
Quando se perguntar como seria seu futuro se tivesse tomado outras decisões, saiba que muitos te preferem como és hoje
e, quando se sentir sozinha, ligue para mim.


Muitas vezes, deixamos que os mal-entendidos ou a raiva nos afastem das pessoas que amamos
e permitimos que o orgulho tenha precedência sobre sentimentos amorosos.
Não deixe isso acontecer em tua vida e no teu aniversário.
Sinta que você é linda, bela como o amanhecer e admirada como o anoitecer.
Não aceite menos do que você já é.


Misteriosa como uma musa grega.
Alegre como o amanhecer.
Receptível à felicidade.
Terna como o canto dos pássaros.
Alegre como o despertar, após uma bela noite.



Autor M. P. S.