terça-feira, 22 de outubro de 2024

Era uma vez em Paris

 



Nos anos de 1980, eu era jovem conquistador, empresário de turismo com muita coragem e vontade de viver. Meu trabalho com turismo despertou o meu lado aventureiro e me fez conhecer uma parte do mundo civilizado, diferente do Brasil.

Uma vez saímos com um pequeno grupo de cinco pessoas para conhecer a Europa. Na França, fomos conhecer a cidade de Paris e a famosa Torre Eiffel, conhecida mundialmente.

Nesse lugar tem um lindo rio chamado Rio Sena, onde conheci uma linda francesa chamada Monique, que tinha mais ou menos a minha idade na época. Eu olhei para ela com seus olhos meigos, e seu rosto um pouco espantado. Ela me olhou, meio tímida, buscando se distanciar de mim.

Então eu me aproximei dela e perguntei em francês qual era o seu nome, e ela me respondeu: Monique Renne. Ela era linda, não muito alta nem baixa, de aproximadamente 1,60m de altura, e 50 kg de peso. Tinha já seus 30 anos de idade, o que na época destoava pouco da minha. Eu a convidei para se sentar comigo, onde eu estava, numa lanchonete ao ar livre, na beira do Rio Sena. Era um lugar lindo, ventilado com vista para a Torre Eiffel. E com sua companhia ficou ainda mais lindo e agradável.

Dentro da nossa conversa, eu disse que era brasileiro da cidade Salvador, a primeira do Brasil, e ela me disse que era da cidade de Nice, mais ou menos umas duas horas dali. Depois de muita conversa, consegui um pequeno beijo que aqueceu os nossos corações, mesmo sem saber o que iria acontecer no futuro.

Por volta das 16 horas, ela se foi para Nice, mas marcamos para nos encontrar no dia seguinte. Esse segundo encontro nos marcou para sempre. Ela estava de saia até os joelhos, cabelos partidos, de meias compridas. Estava alegre, com um lindo sorriso. Parecíamos já um casal de verdade já no segundo encontro. Fomos para o meu hotel e, quando nos despedimos, nossos olhos e corações se derreteram em lágrimas e tristeza, sem saber se iríamos nos encontrar outras vezes.

Então ela me abraçou e disse: e agora? Como vai ser? Eu respondi que ela iria ficar gravada no meu coração. O tempo passou e com dois anos ela veio ao Brasil e passamos uma semana juntos. O amor não tem fronteiras, nem de território, aparência ou cor. Nele o que importa é gostar e entender com respeito dos dois lados. Você, meu amor, ficou gravada no meu coração e na minha mente.

M. P. S.

Um comentário:

  1. Foi uma linda Viagem i bom delicioso Passeio.
    Espero viver momentos melhores ainda que esse.
    Beijos

    ResponderExcluir