domingo, 3 de julho de 2016

O pior sofrimento do ser humano é a doença




Ah! Se a minha desgraça e os meus sofrimentos fossem posto numa balança, com certeza pesariam mais do que a areia do mar. E foi por isso que falei com violência. As flechas venenosas do Deus Todo Poderoso estão fincadas em mim, e o veneno entra na minha alma. Com os seus ataques, Deus me tem enchido de terror. (Jo, 6: 2-4).

Queridos leitores, o pior inimigo do ser humano é a doença com o sofrimento. Vejam o caso de Jó, um homem íntegro, justo e fiel a Deus, mas que quando se viu doente, com seu corpo ferido, desesperou-se e blasfemou, pedindo até para morrer. Assim somos muitos de nós no mundo de hoje, ao perder o emprego, casa, esposa, esposo, filhos, pais e seus bens matérias.

Muitos conseguem dar a volta por cima sem desespero, mas na doença e no sofrimento poucos não suportam a dor e blasfemam sem ter paciência, pedindo a Deus para morrer e o interrogando sobre o porquê de tudo isso. Eu tenho convivido com muitas pessoas que já passaram por isso. Nessa semana estive com a esposa de um pastor adventista que era líder dos jovens e fazia parte dos desbravadores. Um dia ele saiu com seu filho de oito anos para um acampamento com seu grupo. Após o passeio, já chegando a sua casa, seu filho começou a sentir cansaço e muitas dores. Sem saber o que tinha acontecido, seus pais o levaram para o médico e, após uma bateria de exames, muitas orações e consulta a vários especialistas, descobriram que o garoto estava com leucemia e precisava fazer um transplante de medula óssea. Os medicamentos eram muito fortes e, após o transplante, o garoto pegou um peso cerca de três vezes mais que seu peso normal. Quando parecia que o sofrimento tinha acabado, apareceu outro tipo de câncer, e o sofrimento foi maior ainda. A mãe do garoto contou que ela e seu marido fizeram indagações à Deus, do porquê de tanto sofrimento.

Eu também já passei por grande sofrimento. Em 1982, eu era jovem e sadio. Era sócio de uma cooperativa de turismo, que tinha posto de combustível, 33 funcionários, central de radio e 150 associados. Numa linda tarde de domingo, quando eu estava vindo do aeroporto, dei uma carona a uma mulher que estava no ponto de ônibus, e essa carona quase me custou à vida. Após três encontros com ela, eu me senti mal e fui levado para uma clínica, depois transferido para um bom hospital, ficando internado por alguns dias. Após receber alta, tive que voltar aos hospitais e hospitais e clínicas para tentar diagnosticar o que estava acontecendo comigo. Após fazer um delicado exame (cateterismo), um especialista constatou que meu coração estava novo em folha, afirmando que a medicina não tinha recurso para detectar meu problema. Fui indicado a procurar ajuda em terreiros de candomblé. Embora fosse um católico atuante, mas não acreditava no Deus vivo como acredito hoje. Fui a todos os terreiros de Salvador, participei de vários rituais com animais, como bodes, galinhas, pombos, tomando banho de pemba, de folhas, etc., e nada deu certo.

Eu fiquei isolado dentro de casa, saindo apenas para clinica de urgência, durante um ano e meio. Até chegar o dia em que conheci o Deus vivo. Fui a ele e implorei, dizendo: Senhor, se o Senhor existe mesmo, vem aqui me matar ou me curar deste sofrimento. Tenho um filho de dois anos e não posso nem pega-lo nos braços, não posso trabalhar, estou gastando todas as minhas economias, sem ter resultado. Então, meus queridos leitores, meus olhos se encheram de lágrimas, meu corpo se esquentou e meu quarto, que estava com a luz apagada, de repente clareou. O Senhor Jesus veio e me adormeceu. Eu peguei no sono e, quando acordei, já estava curado. Glória a Deus nas alturas!

A enfermidade com sofrimento consome a paciência do ser humano de tal forma que muitos descrentes, quando estão enfermos, vão a Deus para ser curados e se salvar. Enquanto aos crentes, muitos não suportam o fardo e se desesperam, blasfemando contra Deus. Alguns até perdem sua fé, morrendo sem Salvação. No caso de Jó, ele correu o perigo de perder sua salvação em desespero, mas Deus, com sua misericórdia, deu-lhe a cura e a salvação.

Termino minha fala com um relato atual e muito triste. Quando eu estava terminando de escrever esta mensagem, recebi um telefonema da cidade de Aracaju-SE. Uma irmã me pediu para orar pelo seu cunhado. Ele era um homem sadio e forte, inteligente, trabalhava numa grande empresa nacional. Ha dez meses atrás, ao sair de uma reunião, ele foi ao banheiro e não voltou. Ao notarem sua ausência, seus colegas e amigos foram a sua procura e, quando o encontrou, ele estava desmaiado. Levaram-no para o hospital, no qual ficou internado por alguns meses, esperando pelo diagnóstico certo. Sua sogra desconfiou do seu estado de saúde e lhe encaminhou para outro especialista, o qual constatou que se trava de um caso de meningite (Fúngica  parasitária). Depois disso ele ficou tão mal que teve de ser transferido numa U.T.I. móvel, dentro de uma cápsula, para o hospital Sírio Libaneses,  em São Paulo. Lá ele permaneceu por 9 meses com o plano da empresa, pagando só o hospital. Ele passou a dever um milhão e cento e oitenta reais. Ele perdeu a visão de um dos olhos por conta da diabetes, e corre o risco de ficar totalmente cego. Hoje ele está com depressão, muito nervoso, dizendo que se perder o olho que lhe resta, vai se matar.

A doença é a pior desgraça na vida do ser humano. Dificilmente um doente nesse estado  aceita com paciência sua enfermidade e sofrimento.
                                                                                   Autor (M. P. S.)  

3 comentários:

  1. DEVEMOS REFLETIR NESTA MATÉRIA PARA NÃO BLASFEMAR NOS MOMENTOS DICIFO DA VIDA.

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  2. Acredito que as coisas acontecem por um determinado propósito. Que nem sempre temos sabedoria suficiente para compreender.

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  3. Não nascemos para sofrer e muito menos pra morrer. Quando Deus nos criou Ele nos criou para vivermos eternamente. Mas temos a promessa de vida eterna através de Cristo Jesus. Só precisamos aceitá-lo como Salvador e Senhor de nossas vidas .

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