terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Por que chorar?

 



O choro é uma consequência de momento, da dor, da alegria, ou algo que não deu certo. O choro acontece sem querer e sem premeditar. Quando você perde seu pai, sua querida mãe, seu filho, sua esposa, um parente de que você gosta muito. Quando é decepcionado com a pessoa que ama, como mulheres/homens, namoradas/os, emprego, perda financeiro, ou frustrações nos projetos, deixando seu subconsciente descontrolado.


O mundo tem chorado muito de três anos para cá. Muitos perderam seus entes queridos por doenças, acidentes, pelo vírus Covid-19 e pelos conflitos armados, a destacar, o da Ucrânia. Recentemente chorei várias vezes em frente da TV, quando vi a miséria e o sofrimento dos povos sendo refugiados às pressas, sem destino, para não perder suas vidas. Na pandemia, crianças, jovens e, sobretudo, idosos morreram aos montes, sendo enterrados em valetas, sem direito a uma última visita dos parentes, para sua última despedida. Isso tudo é muito triste.

Então chegou à famosa Copa do Mundo de Futebol. As equipes fazem uma grande preparação, investindo milhões e muita dedicação. Algumas logo experimentam a decepção de não se classificarem para as finais, em não realizar seus objetivos.

Esse dois tipos de choros têm nome, os choros produzidos pela tristeza e pelo cansaço. Quando choramos, o nosso organismo libera endorfina, o mesmo hormônio produzido pelas atividades físicas. Desse modo, o choro possibilita um alívio imediato, tanto físico como emocional.

Termino este texto dizendo que já chorei várias vezes e continuo chorando quando vejo o sofrimento das pessoas, como os pobres sem casa, sem alimentação e sem emprego. Tenho um coração de carne e uma mente humana. Se eu pudesse, eu daria um jeito em muitas pessoas desonestas que vivem na luxúria, fazendo os pobres de escravos em pleno século XXI, sem alimentação, moradia, vivendo na linha da pobreza.  Muitos nem documentos têm e nunca foram ao um médico.

Há alguns anos atrás, passei por uma experiência que me fez chorar muito, quando me divorciei. Tinha dois filhos com diferença de oito anos de idade. Ao chegar a casa, sentia o cheiro da sua pele, falta dos beijos que dava no seu corpinho do menor, que era muito pequeno. Minha mente viajava e eu o sentia nos meus braços. Ele nasceu com oito meses, porque a mãe dele ficou doente e com a pressão muito alta. Ela teve que ir com urgência para a emergência do hospital e o parto foi uma cesariana, para salvar a vida dos dois. 

Ele nasceu com o corpinho cheio de bolhinhas e elas com o crescer piorou mais ainda. Tanto que não podia vestir roupas e nem pegar para abraçá-lo. Eu era empresário e sua mãe trabalhava numa boa empresa. Levamo-lo em muitos médicos e todos não conseguiam detectar o problema. Então eu com muitas orações e fé encontrei um que me passou um remédio em gotas e recomendou que a empregada ligasse o ventilador o dia todo perto do corpo dele, que furasse todas as bolhas e pingasse uma gota desse remédio. 

E assim nós, eu, a mãe e a empregada o fizemos. Tinha dia que eu nem trabalhava só para chorar e tomar conta dele. A mãe, quando chegava do trabalho, a mesma coisa, triste e muito preocupada de não poder ter seu lindo filho nos seus braços. Mas Deus foi maravilhoso ele se curou e não ficou com nenhuma mancha no seu corpo, nem uma sequela. Hoje ele é um lindo homem, professor com mestrado, muito estudioso. Ele é um presente de Deus.

 MPS

 

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