terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vovó Ruby


                                                       

Sendo mãe de dois meninos muito ativos, às vezes me preocupa quando eles inventam de transformar minha casa cuidadosamente  decorada  em seu canteiro de demolição.
Em meio a sua  inocência  e ás brincadeiras, de  vez em quando derrubam meu abajur favorito  ou desarrumam meus arranjos  bem planejados.
Nesses momentos, quando nada parece sagrado, lembro-me da lição que aprendi com minha sábia sogra, Ruby.
Ruby é mãe  de seis e avó  de treze. É a  encarnação  da gentileza, da paciência  e do amor.
Num Natal, todos os filhos e netos estavam reunidos, como de costume, na casa de Ruby. Apenas  um mês antes, Ruby  havia comprado um lindo carpete branco, depois de viver como mesmo carpete  durante vinte e cinco anos. Estava felicíssima  com o jeito novo que ele dava á casa.
Meu cunhado, Arnie, tinha acabado de  distribuir seus presentes entre todas as sobrinhas  e sobrinhos – mel natural premiado de seu apiário. Eles  estavam super animados. Mas  quis o destino  que a pequena Sheeena  de oito anos de idade derramasse seu pote  de mel no carpete novo da vovó, fazendo uma trilha escada abaixo por toda a casa.
Chorando, Sheena  correu para  a cozinha  e para os braços da vovó Ruby.
-Vovó, eu derramei todo o meu mel em cima  do seu carpete novo.
Vovó Ruby ajoelhou-se, olhou carinhosamente nos olhos chorosos de Sheena  e disse: - Não  se preocupe, querida, podemos lhe arrumar mais mel.
Queridos leitores, as coisas naturais que se usa  mesmo que custe  ouro não  vale mais que um amor bem  compreensível. Veja como a Vovó tratou  sua querida netinha que estava desesperada.
Ela lhe deu amor e carinho  para lhe confortar.


                               (Lynn Robertson e adaptado  por  M.P.S. )   

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