quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Três cruzes




“Um dos criminosos crucificados ali o insultava, dizendo: ‒ Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós! Porém o outro o repreendeu, dizendo: Você não teme a Deus? Todos nós estamos debaixo da mesma condenação. O nosso sofrimento é justo porque estamos recebendo o castigo pelo o que fizemos, mas ele não fez nada de mau. Então disse: - Jesus, lembre-se de mim quando o senhor vier como Rei! Jesus respondeu: ‒ Eu lhe afirmo que hoje você estará comigo no paraíso”  Lucas* (23:39-43). *Na linguagem de hoje.


Havia dois caminhos que saíam de Jerusalém. Um deles descia para Jericó e o outro subia em direção ao Gólgota. Ao longo do primeiro, os marginais viviam  aterrorizando viajantes inocentes. Ao longo do segundo, estes mesmos  marginais pagavam o preço de sua vida errante, condenados a carregar uma cruz rumo ao topo da montanha. O lugar era chamado o “Monte da Caveira” porque era ali que os delinqüentes eram executados. Naquele tempo não existia maneira mais cruel e humilhante de se punir uma pessoa. Nem a moderna cadeira elétrica, a guilhotina ou a força podem ser comparadas com a desgraça e o miserável sofrimento que  suportava o marginal lá,  pendurado. Eram minutos  e horas, morrendo lentamente na cruz. De dia, o Sol queimava sem piedade suas carnes; à noite então, o vento gelado da montanha castigava o corpo enfraquecido do moribundo.
A morte na cruz era o símbolo da morte do pecador que vai morrendo lentamente, atormentado pelo sol da culpabilidade ou pelo  frio gelado da consciência, sempre afligindo e  gritando interiormente: “Você não presta, você nunca conseguirá sair  daqui. Tudo que você merece é a morte.”
Havia momentos em que o condenado implorava a morte. Era preferível morrer a viver morrendo aos poucos.
Você já se sentiu assim alguma vez? Três cruzes levantavam-se lá no topo da montanha, e três transgressores estavam ali prontos a morrer. Os ladrões tinham quebrantado a lei de Roma. Jesus, a lei de Jerusalém. Eles tinham quebrantado a lei de Deus. Jesus tinha apenas violado a tradição.
A igreja nunca deverá esquecer que seu grande Mestre acreditou nos piores seres humanos. Graças a Deus que foi, que é, que continuará sendo assim. De outra maneira, que seria de você e de mim?
A Bíblia relata: “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Assim, desde o principio, a Palavra  estava com Deus. Deus fez todas as coisas por meio dele, e nada do que existe foi feito sem ele. Ele tinha a vida em si mesmo,  e essa vida trouxe a luz para os seres humanos”  João* (1: 1- 4).
Ele era a vida, fez todas as coisas e depois ainda morreu por nós: que amor é esse? Se ele nos amou tanto assim, por que não amamos a ele?  Eu, te convido agora mesmo a amá-lo  de todo coração, de toda sua alma e mente.
Este é o meu apelo. Eu já estou amando há muito tempo, e você? Pense nisso.
                                        
  (AUTOR  M.  P.  S.)  

2 comentários:

  1. O amor de DEUS é incondicional, ninguém nunca e jamais amará como JESUS CRISTO, nos amou e ama. Ele veio para nos salvar, libertar e nos dar uma nova vida.VIDA NOVA , VIVER EM NOVIDADE DE VIDA é o que devemos fazer a cada dia. AMANDO uns aos outros, do jeito que DEUS quer que vivamos, isto é sem dúvida a demonstração do nosso amor por ELE certo PASTOR? Maravilhosa esta mensagem, e que ela toque nos corações de cada leitor edificando cada vez mais suas vidas. Um beijinho de EDNA ALMEIDA.

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    1. SEU COMENTÁRIO FOI MUITO OBSERVADOR E INTELIGENTE PERCEBER O GRANDE AMOR DE JESUS CRISTO PELA RAÇA HUMANA.
      VOLTE SEMPRE.
      QUE DEUS TE ABENÇOE E QUE VOCÊ POSSA VIVER ESSE AMOR DE CRISTO COM AS PESSOAS.
      ESTE É O MEU OBJETIVO DE APRESENTAR JESUS AS PESSOAS QUE NÃO CONHECE.
      ABACATE VERDE..

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