segunda-feira, 4 de julho de 2011

A paz perfeita




O Rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele
realmente gostou, e teve que escolher entre  ambas. A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito, onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olhavam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam
despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isso á primeira vista se revelava nada pacifico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho.
Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho
placidamente  sentado no seu ninho. Paz perfeita, segundo o Grande Rei. Porque, explicou o Rei, a paz significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas,
sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar em meio a
tudo isso, com todas as  imperfeições das pessoas e do mundo, com todos os  problemas que temos que enfrentar no nosso dia a dia,  ainda assim conseguimos permanecer calmos em nossos corações. Este é o verdadeiro significado da paz.

(autor desconhecido e Ada pitado por  M P S)

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