sábado, 26 de novembro de 2011

A formiga





Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A  formiga era  pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A  formiga  a carregava com  sacrifício, ora a arrastando, ora carregando a imensa folha sobre a cabeça. Quando  o vento batia a folha tombava, fazendo cair  também a  formiga. Foram muitos  os  tropeços,  mas nem por isso a  formiguinha  desanimou em sua tarefa. Eu  a observei  e   acompanhei  durante um bom tempo, até que ela chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou essa longa jornada”. Na  verdade, havia apenas terminado  uma etapa.

A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga  a deixasse do lado de fora e entrasse sozinha na casa. Foi ai que  disse a mim mesmo: Coitada, tanto sacrifício  para nada. Lembrei-me  ainda  do ditado popular: “nadou, nadou  e morreu na praia.” Mas  a pequena formiga me surpreendeu. Do  buraco saíram  outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços! E elas pareciam alegres na tarefa.

Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido,  dando lugar a pequenos pedaços, e de repente eles  estavam todos dentro do buraco. Imediatamente  me  peguei pesando  em minhas experiências. Quantas   vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado  para o  tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Invejei a força daquela formiguinha.

Naturalmente, transformei minha reflexão  em oração e pedi ao Senhor que me desse a tenacidade daquela  formiga, para  “carregar”  as dificuldades do dia-a dia.
Que  me desse a perseverança  da formiga, para não  desanimar diante das quedas . Que eu pudesse ter  a  inteligência,  a esperteza dela,  para dividir em pedaços o fardo que, as vezes, se apresenta grande demais em minha vida.

Que eu tivesse a humildade para  partilhar com os outros o êxito  da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário. Pedi ao Senhor a graça de, como   aquela formiga, jamais  desistir  da  caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fizerem   virar de cabeça para baixo.  Mesmo  quando, pelo tamanho da carga, eu não conseguir ver com nitidez  o caminho a percorrer. A  alegria  dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e  superar   todas as adversidades da estrada. Após  meu encontro  com aquela formiga, sai mais  fortalecido.


Meus  queridos leitores, vocês leram o relato da formiguinha notaram que ele nos deixa  uma grande lição  de vida e superação; de que não devemos  desistir  nos  momentos  difíceis  seja qual  for.  Nós  temos a capacidade de acreditar   que somos  capazes  de vencer    em tudo.  Mas se isso não  acontecer,  peça ajuda como fez a formiga. Ela  sozinha  jamais terminaria sua tarefa. Seja humilde e persistente. Nunca diga, eu não posso. Diga eu  vou fazer e vou conseguir. E você com certeza conseguirá.


                                                  (Autor  desconhecido e adaptado  por  M.P.S. )   

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